Primeiro embate dos parlamentares evangélicos na Câmara (Ag. Estado) |
Poucos dias após as eleições escrevi que este blog ficaria atento ao trabalho dos parlamentares evangélicos na Câmara dos Deputados e, sempre que necessário, não deixaria passar em branco qualquer notícia do interesse dos eleitores que lhes concederam através das urnas o direito ao exercício do mandato.
O primeiro embate foi a votação do aumento do salário mínimo. Em sua esmagadora maioria, 55 ao todo, os deputados federais, em votação nominal, votaram contra a emenda que o elevava para R$ 560,00, concordando, portanto, que ficasse em R$ 545,00 (quinze reais a menos), como aprovado em votação simbólica feita horas antes pelos líderes partidários. 11 foram favoráveis à emenda que concedia o aumento, enquanto dois se abstiveram e alguns poucos estavam ausentes da sessão.
Abaixo a lista dos que votaram contra. Os nomes em negrito pertencem à Assembléia de Deus, minha denominação, segundo a lista que consta no blog da Frente Parlamentar Evangélica.
- Anderson Ferreire
- André Sacharow
- Aguinaldo Ribeiro
- Antonio Bulhões
- Anthony Garotinho
- Antônia Lúcia
- Áureo
- Benedita Silva
- Cleber Verde
- Dr. Grilo
- Edinho Araújo
- Edmar Arruda
- Edivaldo Holanda Junior
- Eduardo Cunha
- Erivelton Santana
- Fátima Pelaes
- Filipe Pereira
- Georhe Hilton
- Heleno Silva
- Íris de Araújo
- Jefferson Campos
- Jhonatan de Jesus
- Josué Bengston
- Laercio Oliveira
- Lauriete
- Leonardo Quintão
- Liliam Sá
- Lincoln Portela
- Lourival Mendes
- Manato
- Marcelo Aguiar
- Mario de Oliveira
- Marcio Marinho
- Missionário José Olimpio
- Neilton Mulim
- Nilton Capixaba
- Otoniel Lima
- Oziel Oliveira
- Pastor Eurico
- Pastor Marco Feliciano
- Pastor Paulo Freire
- Professor Sétimo
- Pastor Ronaldo Fonseca
- Ronaldo Nogueira
- Sérgio Brito
- Sueli Vidigal
- Silas Câmara
- Sabino Castelo Branco
- Hidekazu Takaiama
- Vitor Paulo
- Walter Tosta
- Walney Rocha
- Washington Reis
- Zé Vieira
- Zequinha Marinho
A seguir a lista dos votos favoráveis à emenda que concedia o aumento para R$ 560,00, também com os nomes dos deputados pertencentes à Assembleia de Deus em negrito.
- Andreia Zito
- Arolde de Oliveira
- Bruna Furlan
- Fernando Francischini
- Henrique Afonso
- João Campos
- Jorge Tadeu Mudalen
- Onyx Lorezon
- Romero Rodrigues
- Ruy Carneiro
- Vaz de Lima
Abstiveram-se de votar: Lindomar Garçon e pastor Roberto de Lucena.
Rápida análise:
- A votação demonstra que a maioria dos deputados federais evangélicos pertence à base aliada do Governo.
- Tanto os que votaram contra a emenda quanto os que votaram a favor seguiram a orientação de seus partidos.
- Dos deputados vinculados à Assembleia de Deus, segundo a lista da Frente Parlamentar Evangélica, 18 votaram contra a emenda, dois favoráveis, um se absteve e um esteve ausente.
- O deputado João Campos, vinculado à Assembleia de Deus e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, votou favorável, mas ressalte-se o fato de pertencer ao PSDB, que orientou os seus deputados a votarem a favor da emenda.
- Os parlamentares evangélicos perderam, a meu ver, uma grande chance de votarem unidos em favor do aumento, que faria justiça a milhares de brasileiros, mostraria a força da Frente Parlamentar Evangélica e lhe daria credibilidade para discutir de igual para igual outros projetos que interessam ao país, sem ater-se apenas à questão dos valores, que tem sido tema recorrente nas últimas legislaturas. Onde estavam as lideranças?
- Este fato explica, em parte, alguns dos motivos pelos quais renunciei ao Conselho Político da CGADB. É enorme a dificuldade de fazer com que os deputados de nossa denominação votem afinados numa mesma proposta, que, embora possa contrariar os interesses do Governo, poderia atender os interesses do país e dar a eles capacidade estratégica para discutir com igual peso os grandes temas da nação.
- Acho, por fim, que essa votação sinaliza como será o comportamento dos deputados federais evangélicos pertencentes aos partidos da base aliada: votarão sempre afinados com os interesses do Governo.
40 comentários:
Caro amigo e pastor Geremias Couto,
Graça e Paz!
Parabéns pelo post informativo, o que nos deixa informados acerca da atividade dos nossos parlamentares na Câmara dos Deputados.
A introdução das atividades não deixa bons ares, no entanto, aguardemos o desenrolar das demais votações.
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
Sinto-me profundamente decepcionado, é uma vergonha!
Vale a pena a reprodução deste texto em toda 'blogosfera'.
Pb. Charlles Oliveira
oassembleiano.com
E diante de uma votação que fira a Palavra de Deus. Como será o comportamento dos nossos nobres deputados?
Que Deus nos ajude!
Continuemos orando pelas autoridades constituídas.
http://classeluzdomundo.blogspot.com
Claudemir Andrade
Afinal esses deputados "evangélicos" devem ser submissos aos partidos a que se filiam, ou aos eleitores (leia-se povo) que os elegeram para trabalhar por eles (leia-se NÓS)???????????
Vergonhoso, principalmente para quem foi eleito pelo povo evangelico e nao por legenda de partido.
Ah, devo estar equivocada, eles devem ter "outra bíblia"...
A Paz do Senhor pastor,
É de lamentar a atitude de nossos irmãos.
Um abraço, e fique na Paz do Senhor Jesus.
ensinandoeaprendendoapalavra.blogspot.com
A paz do senhor pastor Geremias do Couto, sou leitor do seu blog e admiro seus comentários nas lições bíblicas.
Para que incidentes como esses não aconteçam, teria que haver assembléia geral com todos os membros de cada igreja, para discutir-mos juntos com nossos deputados os reais propósitos e objetivos. O pensamento coletivo deve sobressair sobre o pensamento individual!
Gustavo Câmara - Estudante do curso de Licenciatura em Geografia pelo IFRN/CAMPUS CENTRAL NATAL -
Membro Assembleia de Deus em João Câmara/RN
Prezado Pastor Geremias,
Graça e Paz!
Sem demagogia, senti-me muito triste em ver o nome de um deputado de minha igreja nesta lista, deputado este que dizia nunca entrar no caminho da política agora vota contra o povo brasileiro.
Sim, contra os brasileiros porque além de apoiar o poder governamental abortivo do PT, é o deputado de uma igreja e não de todos os pernambucanos, e ele(s), hum..., vai receber mais de 20 mil para trabalhar por... ele(s) mesmo(s). Isso tenho certeza que a igreja aqui e no Brasil a fora não irá mencionar.
Talvez eu é quem deva ter vergonha mesmo.
Muito triste isso!
Deus abençoe o povo do nosso País!
Graça e Paz Pr. Geremias,
A meu ver os parlamentares Evangélicos perderam uma grande oportunidade de mostrar para o Governo que têm força política, para ganhar mais respeito, para discutir de igual para igual, como bem o sr. destacou, pois projetos mais polêmicos virão e se eles continuarem assim desta formo, o Governo vai ficar satisfeito, apesar do que eu acho que "ELA" já sabia que poderia confiar nestes deputados (sei que o nosso foco é com os parlamentares evangélicos, mas até o Tiririca votou contra o seu partido, que é aliado do Governo, já o PR. PAULO FREIRE, do mesmo Partido e do Mesmo Estado do referido Deputado, São Paulo, votou com o Governo).
Fica na Paz.
Charles Oliveira, você ficou decepcionado? Eu não, sabe porque? "Só se decepciona quem tem ilusão" e eu não me iludo com pa$tores que abandonaram o ministério para envolver-se com a política. Pode esperar que vem mais bombas por aí. Se fosse para aumentar o salário deles os mesmos votariam a favor.
Isso é bom para os crentes pararem de votar em pa$tor.
O jeito é se conformar com o mísero salário mínimo dos mínimos. Deixa eu parar por aqui, se não meu chefe me manda embora e eu perco o meu salário mínimo.kkkkkkkk
Você acha que ele$ estão preocupados com as ovelhas? Deveria ter uma votação para abaixar o gordo salário dos pa$tore$ também.
Pb. Edine, Th. B
O PSC esta coligado ao PT, quanto ao salário mínimo, temos uma boa disculpa como as altas cargas tributária que um empregador tem, tantos até que conheço alguns que até pagam por fora para poder fugir dos tributos o que é ilegal, mas isso acontece e muito, paga-se na carteira um valor e por fora um pouco mais,o problema maior e que nos revolta, é a falta de ética dos deputados em quase dobrar os seus salários a bel prazer. Mas quanto ao salário mínimo temos essas disculpas, quero ver em outras causas que mexem diretamente contra a igreja do Senhor Jesus, quero ver como se comportarão estes. Paz!
Pois é, na primeira, falhou...
www.vosbi.blogspot.com
A paz do Senhor!
Também fiquei decepcionado pois o deputado do meu estado de São Paulo em quem votei o digníssimo Pr Paulo Freire, também aparece na lista dos que traíram seus eleitores, por ai já da pra se ter uma idéia do que será esse mandato, somente interesses pessoais, esperava ver parlamentares evangélicos fazendo diferença, mas é sempre assim chegam lá se igualam as velhas raposas politicas de sempre.
Dc Paulo. AD Belém Interior de SP
Caros comentaristas:
É de praxe dest blog não publicar comentários anônimos ou que tenham perfil no blogger, mas com dados indisponíveis.
Sei que nem todos dispõem desta ferramenta de identificação Assim, solicito que comentem e assinem com nome e sobrenome.
Por outro lado, comentários ofensivos, como sempre, não serão aceitos.
Abraços!
Graça e paz pastor Geremias.
É muito triste ouvir ou ler textos contendo informações que entristecem ao povo de Deus.
Fico triste também pelo fato de a muitas eleições voto no mesmo Deputado, foram muitas eleições, e sempre fui fiel achando que ele seria também. Só Deus mesmo para julgar tais atitudes. Continuemos servindo aquele que é fiel e digno de honra e glória.
Em Cristo Jesus.
Diógenes Spartalis
Caro pastor Geremias, a Paz de Cristo.
Não fiquei surpreso com essa posição dos "representantes" evangélicos no Congresso Nacional. Pois na verdade se percebe que os interesses pessoais estão acima dos interesses coletivos. E alguns dos nossos deputados, já foram escolhidos e eleitos de forma totalmente desvinculada com a vontade popular.
Quando os primeiros deputados pentecostais foram eleitos, com a ajuda de toda liderança, a promessa era de transformação da política. Agora se percebe infelizmente, que é a política (no sentido negativo) que tem transformado nossos eleitos.
Qual é o capital eleitoral de muitos dos nossos eleitos? Qual luta política de nossos representantes? Com algumas raras exceções, alguns deles só chegaram no Congresso porque são aparentados de pastores líderes de grandes ministérios. Outros se elegeram por serem cantores e pregadores de sucesso em nosso meio. Qual a preparação política desses neófitos? Olha e a gente ainda ironiza a eleição do Tiririca. Quantos Tiriricas evangélicos já forma eleitos, somente para serem massa de manobra dos caciques da política.
Um grande abraço!
A paz do Senhor!
Tenho 30 anos mas os pioneiros lembram sempre com satisfação os tempos que a nossa amada Assembléia De Deus era apolítica!
Está bem que as desculpas levantadas de sempre que dizem que devemos ter homens crentes na política para conter o avanço das leis anticristãs...Mas...infelizmente,sempre os crentes que se elegem fazem parte da elite burguesa evangélica(os crentes pobres que concorrem a tais pleitos sempre ficam de fora!!!)e na maioria das vezes só sabem trazerem escândalos para o reino!!!
E outra,mais dia menos dia essas leia anticristãs vão passar e ninguém vai segurá~las,visto que João disse que o ESPÍRITO DO ANTICRISTO JÁ ESTÁ NO MUNDO!(Vide leis anticristãs na Europa e no resto do mundo!)
Fiquem todos com a paz do Senhor!
Pois é até o Tiririca votou a favor na primeira emenda ao projeto de lei do salário mínimo, que determinava um aumento para R$ 600, contrariando o seu partido. O PR, da base governista, é contra a proposta.A assessoria de Tiririca garantiu que foi um engano do parlamentar, que se confundiu na hora da votação. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que fixa o valor do salário mínimo em R$ 545 a partir de 1º de janeiro de 2011. O texto ainda segue para o Senado. rsss
Seria tão bom se os representantes Evangélicos se enganassem não acham? Paz!
Paz!
A paz do Senhor!
O Tiririca honra suas origens e os votos do povo votando contra a orientação do seu partido, o PR, e do próprio governo, enquanto os parlamentares evangélicos submetem-se docilmente aos interesses do governo.
Pergunto: numa eventual situação de votação de temas complexos como aborto, união de homossexuais, ou coisas do gênero, conseguirão desvencilhar-se da orientação de um governo extremamente liberal naqueles pontos?
Concordo com Nancy Pearcey quando esta diz em seu livro "Verdade Absoluta" que política só não basta. É preciso inicialmente mudar a cultura que subjaz à concepção política de nossos deputados evangélicos. E a Bíblia está aí pra isso, pra que a utilizem como fundamento de suas posturas.
Isso se repete nas Assembléias Legislativas, conforme pude perceber pela atitudes de deputados do Tocantins, onde habito, em mandatos anteriores.
Discordo com muito respeito aos comentarios sobre a votacao do sal'ario m'inimo. Primeiro que a maioria da populacao oprimida e que so agora neste governo teve oportunidade de mobilizacao social preferiu eleger Dilma, portanto acreditou nos projetos dela. Sendo assim, os deputados eleitos pela coligacao dela deveriam ter o dever moral de referendar o que a maioria que depende desse salario e que votou neste governo acreditou, e o elegeu. Portanto nao concordo que esses deputados envergonharam o evangelho. At'e por que 15 reais era a diferenca e os trabalhadores nao foram no congresso se manifestar, portanto estao acreditando neste governo. E" cedo para julgar. No passado os deputados votaram pelo menor salario no governo FHC e nenhum blogeiro denunciou.Por que ser'a?
Os nossos insignes deputados devem escolher entre apoiar o governo ou ser defensores da justiça social, duas coisas difíceis de andarem juntas.
Esdras
É um erro os deputados evangelicos serem de tantos partidos diferentes. Se fossem de apenas um, anomalias como essa não aconteceriam.
Joabe
Meu caro amigo e pastor Jeziel Padilha:
Por questão de justiça aos fatos e aos comentaristas, vão aqui duas observações.
1. Havia, sim, manifestantes nas galerias da Câmara. Elas estavam cheias. Vicentinho chegou a ser vaiado.
2. Talvez nenhum "blogueiro evangélico" se tenha manifestado à época de FHC porque os blogs eram ainda incipientes, ou seja, davam ainda os primeiros passos e, certamente, pouquíssimos evangélicos (para ser magnânimo), se é que havia, usavam a ferramenta. O boom dos blogs começou nos últimos seis/sete anos. Eu mesmo só vim para a plataforma em 2007. Portanto, quem quisesse ser contrário, como certamente o foi (acho que o amigo deve lembrar-se bem da época), teria de usar outra forma de manifestação.
Abraços e sempre bem-vindo!
Paz do Senhor, Pr. Geremias
Se essa linha de pensamento estiver correta, é complicado, imagine se a base governista pedir para seus aliados votarem fechado a favor do aborto e união civil homessexual.
Por outro lado, se o grupo evangélico vota contra a base governista ficaria mal na fita, então ou os cristão fazem a diferença em favor do povo ou se vendem por trocas de favores dos seus aliados, afinal isso é política, aliás, politicagem.
Um grande abraço.
André Silva - PE
"O nosso povo mereeeece respeito!"
Graça e Paz Pr. Jeremias, na minha opinião os argumentos que muitos lideres têm utilizado para convencer o povo evangélico a votar em candidatos evangélicos, não passam de uma falacia, que subestima a inteligência das pessoas. A participação dos evangélicos nos últimos anos, deixou um saldo tremendamente negativo para a igreja. E não tenho mínima perspectiva de que isso possa diferente dessa vez, essa votação parece sinalizar que essa participação dos evangélicos será mais desastrosa do que das vezes anteriores. A propósito sugiro uma correção no nome do primeiro candidato da lista, Anderson Ferreire e não Anderson Pereira. Parabens pela iniciativa de conscientizar o povo do Senhor.
Caro Miler Freitas:
Essa quase todo o povo fluminense conhece!
Abraços!
Caro Vicente de Paulo:
Obrigado pela visita. Feita correção.
Abraços!
desculpe o meu erro de digitação, o nome Correto é Anderson Ferreira.
Querido pr. Geremias,
a paz do Senhor.
As bancadas compostas por evangélicos no Congresso Nacional tem sempre de ser visto como uma grande conquista para o Povo de Deus. Não temos dúvidas de que a contribuição desses homens e mulheres, seja no Senado, na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais, tem sido vital para a defesa da Obra e de uma sociedade mais justa. Quem lembra de como éramos perseguidos até bem pouco tempo atrás, sabe que a realidade hoje é completamente diferente.
O mandato de um parlamentar, evangélico ou não, requer responsabilidade, principalmente na hora de votar. Uma decisão dessas como o valor do salário mínimo, carece de uma série de estudos prévios, que avaliam, por exemplo, como o valor do novo mínimo irá impactar na economia de um modo geral. Será que não seria melhor para os deputados e senadores aprovarem um salário mínimo de R$ 2.000,00 (dois mil reais)? Eles agradariam aos seus eleitores e, ao mesmo tempo, quebrariam a economia e as instituições desse país.
Não existem mocinhos por trás dessas propostas de salário mínimo acima do valor indicado pelo Governo. São propostas eleitoreiras e irresponsáveis. A atual política de valorização do salário deve ser mantida e até mesmo ampliada. Há 8 anos atrás o grande debate girava em torno de aumentar o valor do salário mínimo ao patamar do $100,00 (cem dólares). Em 2011, este valor é quase duas vezes e meia maior que o objetivado em 2003. E isso aconteceu sem a necessidade de quebrar Prefeituras e empresas. Não há milagres na condução da economia. Tudo deve ser executado com muita responsabilidade e bom senso.
Diante disso, você ainda acredita que os políticos da bancada evangélica estavam equivocados em optar pelo valor proposto pelo Governo?
Ninguém melhor que o próprio Governo para avaliar o quanto pode dar de aumento. Eu repito a mesma pergunta feita em relação aos congressistas. Que motivo teria a Presidente Dilma para dar um aumento melho? Não seria melhor para a sua imagem se ela concedesse um aumento de 100%, por exemplo? Certamente seria carregada e ovacionada pelo povo. Se não o faz é porque não é possível. Por isso existe o Estado. Para mediar a relação em sociedade, inclusive a economia. Ele é indispensável.
Mas eu quero chamar a atenção do senhor para mais uma questão importante. Nós não podemos nos deixar levar pelo que chamamos de senso comum, onde as pessoas seguem a opinião da maioria, sem questionar a sua validade ou veracidade. O mais correto é que nós possamos nos informar sobre os fatos, pesar opiniões para somente então fazer um juízo de valor. Esta é a maneira correta de como o cristão deve proceder antes de emitir uma opinião tão dura quanto a que o senhor escreveu.
Que Jesus continue te abençoando grandemente.
Cordialmente,
Tiago Rodrigues.
Caro Tiago:
Tudo o que você escreveu merece consideração e exigiria resposta alongada, o que, a meu ver, tomaria muito do nosso tempo.
Concordo, por exemplo, que o senso comum não quer dizer que signifique o melhor, como também estou de pleno acordo que o aumento do mínimo e outras decisões de governo são tomados tendo por base estudos prévios etc., etc. Seria primarismo divergir nisso.
Mas se quiséssemos, iríamos muito longe aqui. Apenas para exemplificar, se há estudos favoráveis aos 545,00 há outros de igual peso favoráveis aos 560,00 e até aos 600,00. Ou seja, a questão não é unilateral e nem tão simples assim.
Pelo que observei em Brasília (estive lá semana passada), em conversas de pé de ouvido, o que o governo quis foi simplesmente mostrar força em seu primeiro embate para manter a chamada base aliada debaixo de seu controle. Se desejasse poderia dar, sim, o aumento para 560,00.
Mas como disse acima, é um assunto que dá "panos pra mangas", de maneira que fico por aqui sem abrir mão do meu papel de fiscalizar os deputados evangélicos em Brasília, entre os quais tenho alguns bons amigos, que votaram pelos 545,00.
Abraços e que Deus lhe abençoe.
Pastor, sugiro que o senhor faça o mesmo com a votação que aumentou o salário dos parlamentares. Afinal esse foi um dos principais motivos da falta de "verba" no orçamento para um aumento maior do salário mínimo.
A paz do Senhor
PREZADO PASTOR
A PAZ DO SENHOR,
COMO SERVOS DO SENHOR, NÃO PODEMOS LEVANTAR BANDEIRA DE NENHUM PARTIDO. O CANDIDATO ELEITO ACABA FAZENDO ALIANÇAS PARTIDÁRIAS PARA FAVORECER O INTERESSE DO RESPECTIVO PARTIDO POLITICO E NUNCA A FAVOR DO POVO POBRE BRASILEIRO.
PASTOR A NOSSA ESPERANÇA ESTÁ NO SENHOR !
LEIA A RIMA :
"MEUS IRMÃOS NÃO COLOQUEM A ESPERANÇA NISTO NÃO
O POLITICO CRENTE FAZ ALIANÇA
E O CRENTE POBRE ESQUECIDO FICA ENTÃO".
PALAVRAS DE LUZ E SABEDORIA
http://sandrocristao.blogspot.com
Prezado Pr. Geremias, desde quando nossos deputados não são adesistas? Não conheço momento algum em que um favorzinho não lhes chamou a atenção. É o caso do cinco anos para Sarney que fez a festa dos donos de rádios e TVs ditas evangélicas. Vamos ver as votações decisivas no que concerne à fé, mas não espero coisa boa desse vespeiro. São covardes, oportunistas e inertes. Me lembro da famosa Lei do Som, na sua aprovação as igrejas ficaram na mão de FHC. Para calar os críticos do valor, a própria Dilma havia prometido um maior. Era só para ganhar a eleição. Queria ver eles sobreviverem ganhando apenas um salário mínimo.
Caro Pastor Geremias,
Façamos um exercício mental: vamos supor que a PL 122 esteja para ser votada (inclusive com o inciso que penaliza em 5 anos de reclusão quem emitir opinião contrária à prática da homossexualidade mais aquele que propõe a INUTILIZAÇÃO de publicações literárias ao todo ou em parte que desaprovem tal conduta), e o governo "oriente" a frente evangélica a votar a favor da referida PL, impedindo assim que uma lei criando impostos sobre os dízimos e as ofertas seja aprovada.
Considerando que, em caso de aprovação, a Bíblia teria de ser alterada a fim de se retirar as passagens "politicamente incorretas"; que ou os pastores deixem de pregar contra o tal pecado ou serão presos em regime fechado (reclusão);
Pergunto: qual seria a recomendação dos líderes da CGADB (informalmente é claro) aos parlamentares evangélicos?
Votar contra a PL ou a favor?
Temo pela resposta.
A Paz do Senhor.
Caro Oziel:
O seu raciocínio está coberto de lógica, porque as coisas no Congresso Nacional funcionam à base de negociação: "Eu lhe atendo no que você quer desde que você me atenda nisso". É assim que a banda toca.
É tanto que o deputado que se diz representante do grupo LGBT diz que proporá uma devassa nas finanças das igrejas evangélicas, bem como que sejam alvo da cobrança de algum tipo de imposto. Isto nada mais é do que pôr na mesa algum instrumento de negociação.
Mas há um dado a considerar: qualquer cobrança de impostos implicará numa reforma constitucional vastíssima, interferindo até na liberdade de culto, e eu não acredito que nem o Governo nem o Congresso queiram bancar algo assim, a não ser para forçar a aceitação de alguma lei, como o PLC 122/06, que não gostaríamos de ver aprovada.
Para finalizar, se o que você expõe, à luz de uma lógica verossímel, vier a ocorrer, os líderes da CGADB e os líderes evangélicos em geral só terão um caminho: conscientizar os parlamentares evangélicos a combater o projeto de cria o imposto sobre os dízimos, evitando que seja aprovado, ao mesmo tempo em que combatam e evitem a aprovação de projetos como o PLC 122/06.
Ou seja, não há o que negociar.
Abraços em Cristo.
Muito bom, vou copiar essa lista para não votar nesses nunca mais.
Por falar nisso to sabendo que ouve festival de xingamento por parte do Marcos Feliciano no twitter,por causa de uma pergunta referente a ele ser convidado para pregar no centenario das AD
Excelente iniciativa pastor.
Fiquei curioso em saber por que o Pr. Roberto Lucena se absteve. O mesmo é de minha denominação, e lamentei demais que uma pessoa como ele, um servo de Deus como poucos que conheci, tenha deixado o ministério para ser deputado federal.
Em Cristo,
Clóvis
concordo plenamente com o JOABE.
todos eles em um mesmo partido,
seria muito mais vantajoso, teriamos ganhos sem dúvidas.Fica dificil mesmo eles sendo evangélicos a junção de mesmas idéias, porque tambem isso vai influenciar nas ideias que cada um tem em seu partido.
paz
(nate)
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