quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Universal apóia o aborto

Apesar de todas as evidências, inclusive com declarações do bispo Macedo, se havia ainda alguma dúvida, ontem ela foi definitivamente dissipada durante a audiência pública no STF a respeito da concessão do direito ao aborto de anencéfalos: a Igreja Universal do Reino de Deus apóia o aborto.

Isso foi dito com todas as letras pelo bispo Carlos Macedo de Oliveira, representante daquela igreja na audiência, que não se restringiu apenas à questão dos anencáfalos, mas "defendeu que as mulheres têm o direito de decidir se querem ou não abortar um feto". Ou seja, agora é oficial, pois tal declaração foi feita num fórum formal, onde grupos favoráveis e contrários tiveram a oportunidade de apresentar livremente os seus pontos de vista.

"E agora, como viveremos?"

Leia mais:

http://br.noticias.yahoo.com/s/27082008/25/manchetes-religiosos-divergem-no-stf-aborto-anencefalos.html

24 comentários:

Casamento Eduarda e Gutierres disse...

Pastor Geremias do Couto, a paz do Senhor!

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) não pode ser classificada sociologicamente como seita, mas teologicamente essa definição é inevitável. A IURD, como o auto-nomeado “bispo” Macedo, quebram um princípio básico da cosmovisão judaico-cristã: a defesa da vida! Aonde o bispo com sua máquina vão chegar? No livro “O Bispo”, Edir Macedo ainda cita Salomão para defesa do aborto, em uma das piores exegeses já feitas nesse planeta.
Em entrevista para a Revista Veja, de 6 de dezembro de 1995, o “bispo” já começava com suas opiniões heterodoxas, porém mais leves: “Tenho meus próprios princípios. Não posso emitir opinião contra o aborto. Não sou contra nem a favor. Tudo depende da situação. Se minha filha fosse estuprada, gostaria que o feto fosse abortado” e ainda Macedo continua: “Confesso que não entendi, até agora, que interesse a Igreja Católica tem em defender essa posição(contaria ao aborto). Nós estamos trabalhando no sentido de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de planejamento familiar.” Naquele instante, Macedo já confundia o assassinato de bebês com “planejamento familiar”!
Essa é mais uma evidência que mostra as igrejas evangélicas, sejam históricas ou pentecostais, a consciência de não considerar a IURD como protestante/evangélica, mesmo respeitando muitos dos membros dessa instituição que são pessoas sérias e tementes a Deus.
A IURD é a mistura de catolicismo popular e suas superstições, candomblé e seu maniqueísmo, neopentecostais e sua doutrina materialista. Quão distante a IURD está da Reforma Protestante do evangelicalismo de Lausanne! Uma denominação que não faz missões, mas clientes; não constrói ponto de pregação, mas filiais; não doutrina, mas manipula... José Saramago, o ensaísta da cegueira, afirmou: “A Igreja Universal do Reino de Deus é uma organização criminosa, uma quadrilha que se dedica ao crime e ao roubo”; fica difícil de discordar!

Um abraço pastor Geremias e estou gostando muito do livro!

Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogspot.com

daladier.blogspot.com disse...

Acessando a página do STF, no debate sobre a morte dos anencéfalos, podemos ver uma lista das instituições inscritas para debater o assunto. O STF abriu a inscrição para qualquer instituição interessada. Podemos ver grupos abortistas, a IURD, a Igreja Católica. Não é surpresa que a CGADB não esteja entre elas. Depois colocaremos um artigo brilhante sobre o assunto, escrito no Mensageiro da Paz, com inúmeras argumentações teológicas e filosóficas. Mas do "lado de fora", ninguém vai ficar sabendo. Que pena!

Depois nós reclamamos quando a mídia nos nivela. Detalhe: os canais de notícias dão conta de que os evangélicos estavam representados pela igreja de Macedo, e a posição liberal desta igreja foi apresentada como a de todo o grupo.

Endomarketing: 10, Marketing institucional: 0!

Anônimo disse...

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O que o irmão Daladier Lima disse está correto: são três audiências públicas. Uma ocorreu ontem, as outras duas em 28/08 e 04/09/08. Convocadas pelo Ministro Dr.Marco Aurélio Mendes de Farias Mello.


http://olharcristao.blogspot.com/2008/08/aborto-de-anencefalos-opinioes-das.html



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juberd2008 disse...

Faço das minhas palavras as dos irmãos Gutierres e Daladier. Me lembro dos anos 1994/1995, quando do confronto Macedo x Caio Fábio/AEVB. Houve na época a proposta de não considerar a IURD como denonominação evangélica, devido as suas práticas mágicas/medievais. Mas o Macedo ganhou a parada naquele período, ganhando adesão de várias denominações. Hoje, a imagem que muita gente tem sobre igreja evangélica é a da IURD. Daladier, está certo na sua opinião, ficando a pergunta, porque com duas grandes convenções, a maior denominação evangélica do Brasil, não se inscreveu para participar das audiências públicas de um debate desta invergadura?

Pr. Geremias, parabéns pela iniciativa da postagem do tema, mesmo em meio a correria do Projeto Minha Esperança.

Pastor Geremias Couto disse...

Caros irmãos e amigos:

Reportando-me inicialmente ao Juber, lembro-me das lides de 94/95, pois fazia parte da diretoria da AEvB. Naquela época o meio evangélico se mostrou dividido, com escaramuças de ambos os lados. Enquanto defendíamos uma linha demarcatória definida do que significava ser evangélico, os nossos outros irmãos preferiram o caminho da contemporização. E aí, hoje, pela nossa omissão, a IURD acaba roubando a cena e falando por todos num ponto em que somos visceralmente contrários à posição que ela defende.

O Daladier e o João Cruzué estão cobertos de razão quando apontam nossa ineficiência de articulação para não deixar passar oportunidades como essa. Houve, sim, há pouco mais de dois meses, um tour do nosso presidente, pastor José Wellington, com outras lideranças denominacionais, pelos gabinentes do legislativo federal por onde passam todas as decisões legislativas. Ele tratou deste e de outros assuntos. Essa visita foi articulada pela Frente Parlamentar Evangélica.

Só que agora o fórum é outro. É o STF. A articulação deveria ser nossa. Estou seguro, todavia, que essa "omissão" é mais por falta de costume do que por desinteresse. Pensamos muito em nossa responsabilidade evangelística e de edificar a igreja, mas, como bem mencionou o Gutierres em outros tópicos (eu mesmo venho trabalhando nisso há alguns anos), não temos ainda apreendido o senso completo da cosmovisão cristã, que implica olhar o nosso papel na vida de maneira integral, e não apenas circunscrito à vida religiosa.

Ou seja, o que acontece no Congresso Nacional, no STF e em todas as outras áreas que afetam a nossa vida precisa do nosso acompanhamento diário e também da nossa interferência como representantes de princípios que valem para todas as pessoas.

Assim, acredito que a assessoria da CGADB e também de outras denominações nessa área precisa "se acostumar" a fazer essas intervenções necessárias para que, ao menos, a nossa posição seja manifesta.

Abraços

Pr. Geremias

Unknown disse...

Caro Mestre Geremias do Couto

Não sou messianista (na acepção antropológica-social da expressão, para não ser mal entendido), pois acredito exatamente naquilo que o senhor colocou na resposta acima: a nossa inadiável responsabilidade com o engajamento político, social, educacional, legislativo, científico. Nada acontecerá por um “passe de mágica”. É preciso pensar em atuação e engajamento na perspectiva da missão integral.

Infelizmente, como já temos conversado, nossa “escatologia” é pessimista (“até Jesus voltar o mundo irá de mal a pior”) e, muitas vezes, escapista (“não podemos fazer nada, pois isso tudo é cumprimento das Escrituras”), ou à moda “avestruz”, pôr a cabeça em um buraco fazendo de conta que nada está acontecendo. Na verdade ela é uma forma do que tenho chamado de “egoísmo piedoso”, pois mesmo com os braços cruzados e em flagrante omissão, aliviamos nossa consciência com esses casuímos e passamos como “ortodoxos” perante os incautos e inocentes seguidores.

Mais do que nunca é preciso revisitar os postulados do “Pacto de Lausanne” (já citado pelo Gutierres), que nada mais são que uma reconsideração dos princípios bíblicos esposados desde o AT e resignificados pelo nosso Senhor Jesus Cristo (teoricamente) em Mateus 5 a 7, porém latente em sua ortopraxia em todos os evangelhos.

A falta de uma cosmovisão cristã (que para muitos é um reducionismo), e a tendência de ser “politicamente correto”, vem provocando malefícios e prejuízos incalculáveis ao Corpo de Cristo. Isso se dá por diversos fatores (dicotomia ou dualismo do que Francis Schaeffer chama de “teoria da verdade em dois pavimentos”, onde no “Pavimento de cima” está tudo aquilo que é “Não racional” ou “Não-cognitivo”; e no “Pavimento de baixo” tudo que é “Racional” e “Verificável”; ou seja, no pavimento de baixo estão a ciência e a razão, ao passo que no de cima encontram-se os valores, a religião – que para os secularistas são coisas procedentes do feeling, do gosto pessoal), mas principalmente por aqueles apresentados por Nancy Pearcey em sua obra “Verdade Absoluta” (CPAD):

“O grande historiador de religião, Martin Marty, disse que toda religião cumpre duas funções: primeira, é uma mensagem de salvação pessoal, que nos diz como ter uma relação correta com Deus; e segunda, é uma lente pela qual interpretamos o mundo. Historicamente, os evangélicos são bons na primeira função — ‘salvação de almas’; mas não são tão bons em ajudar as pessoas a interpretar o mundo, a fornecer um conjunto de conceitos relacionados que funcionem como lente que dê uma visão bíblica de áreas como ciência, política, economia ou bioética. Como disse Marty, os evangélicos ‘acentuam a devoção pessoal e a salvação individual, deixando as pessoas entregues a dispositivos próprios para interpretar o mundo’.
“Na verdade, muitos já não pensam que é função do cristianismo fornecer uma interpretação do mundo. Marty denomina isto ‘o cisma moderno’ (num livro com esse título), e afirma que estamos vivendo no primeiro tempo da história onde o cristianismo foi encaixotado na esfera particular e em grande parte deixou de falar com a esfera pública.
“‘Esta internalização ou privatização da religião é uma das mudanças mais momentosas que já ocorreu na cristandade’”, escreve outro historiador, Sidney Mead. Em conseqüência disso, nossa vida está fraturada e fragmentada, com a fé firmemente trancada no âmbito particular da igreja e família, onde quase nunca tem a chance de instruir nossa vida e trabalho na esfera pública. A aura de adoração se dissipa depois de domingo, e ao longo da semana assimilamos, de modo inconsciente, atitudes seculares. Habitamos dois ‘mundos’ diferentes, navegando numa divisão nítida entre nossa vida religiosa e nossa vida comum” (p.38).

Neste contexto, o aborto acaba sendo verossímil, em todas as suas formas e em qualquer período ou circunstância, como é o exemplo do chamado “aborto por nascimento parcial”, que pode ser provocado até o nono mês de gravidez. Basicamente ele consiste no ato de o médico virar o nascituro no útero com um fórceps e puxá-lo pelos pés, deixando apenas a cabeça no interior do ventre materno. “Depois, perfura o crânio do nascituro com uma tesoura e introduz um cateter para sugar o cérebro, fazendo a cabeça do nascituro murchar. Em seguida, retira o bebê morto. Pelo direito consuetudinário americano, o parto de nádegas não é considerado ‘nascimento’, cuja configuração se dá essencialmente com a passagem da cabeça. Se o bebê fosse morto após ter sido totalmente retirado do corpo da mãe, o médico estaria cometendo homicídio” (Ibid, p.69).

Veja só a incoerência e o cúmulo do absurdo: o crime só é configurado pelo espaço em que se encontra o nascituro! A tênue separação entre o ventre materno e mundo é o suficiente para que um crime seja cometido com a mais obtusa, estúpida e cruel das desculpas! Observe que o que vale não é a vida, ou seja, você não tem valor algum e é facilmente descartável quando ainda não representa um número na situação demográfica.

Oremos pelo nosso país, pelo despertamento da igreja brasileira e pelo perdão de nossa omissão premeditada.

Silas Daniel disse...

Caro Geremias,

Devido a intensas atividades, estive um pouco afastado da blogosfera nos últimos dias, dando, no máximo, atenção apenas ao meu blog, e só agora vi os debates em seu blog e no do Valmir sobre a participação solo da Universal, como que representando os evangélicos, nas audiências públicas promovidas pelo STF. Adianto que concordo com todos que criticaram aqui a ausência da CGADB nas audiências, mas apenas ressalvando que essa omissão não foi premeditada. Logo que li nos jornais sobre as audiências, comuniquei o fato e a resposta que recebi é que o pessoal da CGADB não estava sabendo das audiências. Foi por puro desconhecimento que não se inscreveram, e não por descaso. Logo quando souberam, se interessaram em participar e já estavam definindo um nome para representar a AD na audiência. Ainda não tenho notícia se conseguiram ou não se inscrever, só sei que a inscrição parecia um pouco difícil, uma vez que a primeira audiência já havia sido realizada quando foram informados e já havia muitos escritos para as próximas audiências. Agora, só falta uma: a de 4 de setembro. Vou ver se consigo informações concretas hoje sobre se conseguiram se inscrever ou não, e, sabendo de novidades, informarei neste blog e no do irmão Valmir, que encetaram o assunto.

Abraços!

P.S.: O meu irmão e amigo César Moisés já sabe, mas troco em miúdos apenas para que eu não seja mal interpretado pelos leitores que passam por aqui: o fato de esclarecer que a ausência da CGADB nas audiências públicas do STF até agora não foi uma omissão premeditada não se constitui uma crítica ao texto do meu irmão e amigo César Moisés. Muito ao contrário! Assino embaixo de tudo o que ele escreveu! Existe, sim, infelizmente, uma espécie de omissão premeditada no meio evangélico brasileiro em relação à participação em debates públicos sobre temas como aborto, manipulação de células-tronco embrionárias etc. Com exceção para a discussão em torno do PL que institui o crime de homofobia, ainda há uma certa omissão. Estou apenas frisando que, no caso da CGADB em relação às audiências públicas do STF, não houve omissão premeditada. Aliás, a CGADB tem procurado nos últimos anos se envolver nas principais discussões nacionais, vide, como bem lembrado pelo irmão Geremias do Couto, a visita do pastor José Wellington recentemente ao Congresso Nacional, e divulgada por parte da mídia secular, para esclarecer o posicionamento da Assembléia de Deus em relação a projetos de lei abortistas, aos que insituem o crime de homofobia, aos que pretendem legalizar as drogas e profissionalizar a prostituição etc.

Unknown disse...

Caro Geremias do Couto

Volto a este espaço para agradecer o meu companheiro e irmão Silas Daniel.

Já havia entendido a explicação do fato de nossa denominação não ter estado presente no primeiro momento do debate em questão (o senhor deixou isto muito claro na resposta dada aos blogueiros Daladier e João Cruzué). Parabenizo sua brilhante resposta e destaco sua argúcia em fazer não apenas a denúncia, mas também o anúncio, ou seja, apontando a solução para que este tipo de debate não passe despercebido por nós.

Quando teci minhas considerações, o fiz - como nosso amigo comum, Silas Daniel, fez questão de sublinhar - em termos genéricos, referindo-me ao "meio evangélico" como um todo e não ao caso da CGADB em particular.

Um grande abraço

Valmir disse...

Prezados.

Como comentei em meu blog, em resposta ao Pr. Silvas, tenho certeza que a CGAD não teve a premeditação em não participar das audiências públicas no STF, porém, e por isso mesmo, percebe-se que estamos distantes de questões tão fundamentais da sociedade.

Acredito que a comunicação dessas audiências à CGADB caberia a qualquer cristão, inclusive nós, por exemplo, blogueiros comprometidos com a influência do pensamento cristão, no entanto, creio que competeria principalmente à Comissão Jurídica da CGADB o acompanhamentos desses temas que estão em discussão no STF e no Congresso Nacional.

Penso que a visita do Pr. José Wellington ao Congresso é um bom começo, entretanto, muita coisa ainda precisa ser feita, para, por meio de uma postura corajosa dos evangélicos, provocar impacto frente aos projetos e propostas de lei e processos cujos julgamentos possam contrariar a fé cristã, e, mais do que isso, banalizar a vida.

Não nos enganemos, a aprovação do aborto dos anencéfalos será um porta aberta da aprovação de qualquer tipo de aborto. E isso é assustador!

Na paz

Valmir Nascimento Milomem

Valmir disse...

Pr. César Moisés,

Concordo com tudo o que escreveu no texto acima, inclusive sobre a necessidade de exercitarmos a nossa cosmovisão cristã no meio social.

Entretanto, ando meio intrigado atualmente, pois, se não bastasse o fato de o nosso povo assembleiano não gostar de ler qualquer tipo de literatura, quem dirá ainda livros que enfocam a visão cristã na sua totalidade, afinal, com raras excessões, a maioria dos escritores são de outras vertentes teológicas, principalmente presbiterianos.

Nesse caso, pergunto: como fazer para que o nosso povo leia, entenda e coloque em prática a cosmovisão cristã, levando-se em consideração a pouca abordagem da temática no arraial assembleiano?


Sei que esse não é o propósito principal do post, mas a indagação me ocorreu ao fazer a leitura do seu comentário.

Assim, estendo essa indagação a todos, inclusive ao Pr. Geremias.

Em Cristo.

Pastor Geremias Couto disse...

Caros Cesar, Silas e Valmir:

Acredito que a ausëncia da CGADB e de outras representações evangélicas na audiência do STF tenha ficado esclarecida. Todos sabemos que não foi algo premeditado, mas fruto da "falta de costume" em ocupar um espaço que nos pertence, de pleno direito, como bem defendeu o pastor Cesar Moisés em seu comentário. É a falta de compreendermos o que significa viver a cosmovisão cristã em todas as áreas da vida.

Quanto ao último questionamento do irmáo Valmir, no que respeita a "como fazer para que o nosso povo leia, entenda e coloque em prática a cosmovisão cristã", tenho a dizer o seguinte:

Se olharmos a nossa caminhada nos últimos 10 anos, demos alguns bons passos. O próprio blog "Como Viveremos", do nosso irmão Valmir, é uma prova disso. Ele, como nós, é um dos pássaros a carregar um pingo de água no bico para apagar o incêncio. No entanto, é longa a estrada. O nosso grande desafio é mudar as estatísticas e fazer aumentar o número de leitores em nosso meio. Fazer com que a atual geração goste de ler. A ferramenta que temos em mãos, os blogs, nos ajuda muito em busca desse objetivo.

Por outro lado, Deus me tem dado alguns privilégios em minha carreira cristã, um deles o de ser pioneiro em algumas iniciativas no âmbito da Assembléia de Deus, embora não faça disso um meio em busca do aplauso humano.

Fui o primeiro, sem falsa modéstia, a tratar da cosmovisão cristã no ãmbito assembleiano brasileiro. À época recomendei à CPAD a publicação do livro: "E agora, como viveremos?", de autoria de Charles Colson e Nancy Pearcey, a primeira do gênero lançada pela editora. Na verdade, fui o editor da edição brasileira.

Desde então esse tem sido um dos meus temas prediletos nas palestras que ministro em conferências e congressos, principalmente os promovidos pela CPAD na área da educação cristã. Tratei também do assunto nas "Lições Bíblicas" da EBD há alguns anos, procurando mostrar o nosso papel como cristãos enquanto no mundo. Foi um tema bastante complexo, dificil de abordar em linguagem simples, mas naquele ano foi o trimestre que mais vendeu dado o interesse no tema.

Ou seja, algo tem sido feito com bastante profundidade e ousadia. No entanto, mudar uma tradição de algumas dezenas de anos, já arraigada no meio pentecostal, de que devemos olhar para o céu e nos esquecermos da terra, não é tarefa para poucos dias. Principalmente porque alguns acham que estamos propondo uma mudança de foco, quando, na verdade, o que queremos é continuar olhando para o céu sem nos esquecermos de que estamos na terra. Como orou Jesus: "Rogo que não os tires do mundo, mas os livres do mal".

Creio que, com toda a dificuldade, estamos no caminho. Agora mesmo, eu e o pastor Cesar Moisés estamos debruçados na produção de uma obra sobre o tema que, brevemente, entrará no prelo e será lançada pela CPAD em abril de 2009. Temos já acertado esse compromisso com o Diretor Executivo da CPAD, irmão Ronaldo de Souza, e, não obstante nossas muitas ocupações, temos dedicado algum tempo diário na produção desse trabalho, com alguns capítulos já escritos. Ele vai tratar da cosmovisão cristã relacionada às diversas áreas: pós-modernismo, educação, política, artes, ciência, igreja, família, teologia e outros assuntos afins.

Eis alguns de seus capítulos não necessariamente nessa ordem:

1. Cosmovisão Naturalista e Judaico-Cristã: a luta pelo monopólio da mente;

2. Cidadãos de onde?

3. Ética e Estética: Precisamos mesmo disso?

4. Um pouco santo e meio profano: as incoerências dos cristãos pós-modernos;

5. Religião e política se combinam? Uma análise de suas interfaces;

6. Podemos produzir cultura?

7. O que aconteceu com os seminários?

8. A corrida pelo diploma e a proliferação dos cursos teológicos.

E por aí vai.

Serão ao todo 50 capítulos divididos em nove partes mais o epílogo. É uma obra de fôlego, densa e que exige pesquisa acurada, bem como um texto que não seja destinado aos acadêmicos, mas ao público em geral, escrito em linguagem despojada, mas que aqueles possam lê-lo e recomendá-lo.

Enfim, essa é a nossa contribuição. Esperamos que outros se juntem a nós na disseminação desse modo de vida com todas as suas implicações para o Reino de Deus.

Aproveito o ensejo, em meu nome e no do pastor Cesar Moisés, para pedir a todos que orem em nosso favor, pois se trata de uma árdua tarefa. Mas estamos empenhados em seguir até o fim e certamente em abril de 2009 teremos o privilégio de lançar a obra para todo o Brasil.

Qualquer sugestão será bem-vinda.

Carlos Roberto, Pr. disse...

Caro Pr. Geremias do Couto!
A Paz do Senhor!
O fervor das diversas tarefas tiram-me as pequenas gorduras de tempo para estar blogando como gostaria.
Louvo a Deus por este momento que pude desfrutar da leitura desses proveitosos comentários, fruto da lavra do seu seleto grupo de leitores, formado por blogueiros cristãos acima da média e por respeitados escritores.
Quero aqui, apenas parabenizar a todos, dizer que louvo a Dus pelas suas manifestações e quanto ao seu último comentário, concordo plenamente.
Nossa questão incide em uma cultura assembleiana quase centenária, que depende de muito tempo, coragem e até uma quase ousadia por parte daqueles que tiverem a visão de difundir a cosmovisão cristã.
Acima de tudo isso, também é necessário que haja moderação e equilíbrio, para que no afã e no ímpeto de se implantar o que se requer, não comprometamos o conteúdo, tendo que voltar à estaca zero.
Como o irmão bem disse, é necessário muita oração.
Louvo a Deus pelas sua vida, de Cézar Moisés, Silas Daniel e outros que tem com muita coragem e cuidado teem navegado nessas águas, trazendo para o nosso arraial temas de suma importância.
Vejam que, se para os pensadores isso não é fácil, imaginem para aqueles que lideram diretamente e ainda dependem de colocarem sua reputação, prestígio e imagem à apreciação do sufrágio do voto.
Contudo isso, ainda assim acredito que estamos evoluindo pela grande e infinita misericórdia de Deus, talvez não na velocidade que gostaríamos, mas com certeza com a cabeça no céu e o pé no chão.

Um forte abraço!

NEle, que sempre faz que finalmente apareçam aqueles que estram vivos.rsrsrsr.

Pr. Carlos

Silas Daniel disse...

Caros irmãos,

Antes de tudo, retificação: por distração, grafei errado. Na décima nona linha do meu último comentário, por favor, leia-se "inscritos".

Agora, como prometido, novas notícias sobre a CGADB e a audiência no STF sobre o aborto: recebi a informação ontem pela manhã que ainda era incerta a participação da CGADB na audiência de hoje, mas que, se não fosse possível, o texto elaborado para ser lido pelo representante da CGADB na audiência (e que foi especialmente preparado pelo pastor Esequias Soares, presidente da Comissão de Apologia da CGADB) será lido no Congresso Nacional, e a idéia é que seja hoje ainda. Ou seja, se não for no STF, será no Congresso. E, sendo no Congresso, quem deverá lê-lo é um parlamentar da AD.

Aproveitando, corroboro tudo o que o pastor Geremias colocou em seu recente comentário sobre o debate aqui. Muito do que o irmão falou é exatamente o que iria mencionar respondendo ao amigo Valmir (que fez uma pergunta importante, posto que, creio, é a mesma que muitos outros irmãos fazem), inclusive a menção à bela obra que o irmão e o pastor César têm preparado a quatro mãos, entre uma ocupação e outra, há cerca de um ano. Aliás, esperamos com avidez a conclusão dessa obra!

Abraços a todos!

Unknown disse...

Prezado Dr. Valmir Milomem

Sua preocupação não é sem propósito e, graças a Deus, reflete uma nova concepção que vem, aos poucos, se desenvolvendo em nosso meio.

Acredito que o “fastio epistemológico”, a injustificada dicotomia entre “poder” (ou fervor) e reflexão teológica – aquela espécie de “competição” que foi produzida por mentes crédulas, como se o fato de estudar anulasse a espiritualidade – unidos ao obscurantismo, à alienação político-social, à “escatologia pessimista e escapista” e o equívoco em relação a apologética, são alguns fatores que contribuíram para a agudização do processo de falta de engajamento por parte do pentecostalismo.

Na realidade, essas posturas são fruto, resultado e produto de uma forma equivocada de se pensar o cristianismo e, infelizmente, o status quo será mantido enquanto persistirmos na produção, aquisição e leitura de algumas obras em nosso meio que, sinceramente, não acrescentam e só fazem obtundir ainda mais o nosso povo.

Mas novos tempos estão chegando para essa área em nosso meio. Há aproximadamente um ano, tive a honra de ser convidado pelo pastor Geremias do Couto (para mim um dos maiores pensadores do meio pentecostal, pois, muito antes de nós, vislumbrou essa deficiência em nossos arraiais e foi editor da obra “E Agora, Como Viveremos?”; depois publicou “A Transparência da Vida Cristã”, abordando a questão de que o cristianismo vai muito mais além do que o cumprimento de regras ou práticas ascéticas), para escrever uma obra que ampliasse tudo que ele já havia escrito ou discursado nessa área.

Obviamente que, ao mesmo tempo em que me sinto honrado, reconheço que para mim é um grande desafio escrever ao lado de alguém que acompanho desde a minha adolescência e que admiro pela coragem, espírito altruísta, lucidez e originalidade de pensamento. Mais uma vez ele nos surpreende ao pensar em escrever uma obra de erudição com a proposta de torná-la digerível – não simplista, para não incorrer exatamente no que estamos reprovando – para o grande público. Ela não será apenas academicismo, pois os autores, apesar de acadêmicos, são pastores com experiência em liderança congregacional e magisterial.

Os autores contam com a oração e apoio do amado companheiro, pelo que já lhe agradecemos.

Confira em meu blog (http://marketingparaescoladominical.blogspot.com) o artigo – A Relevância da Apologética para o Século XXI – publicado na edição passada da Revista Manual do Obreiro; e veja um pouco do que será a obra que estamos produzindo.

Um grande abraço

[Como Viveremos] disse...

Amados,

Perdão pelos erros de digitação no primeiro comentário; isso se deu em virtude da rapidez com que escrevi em meio a tantos afazeres nesse período eleitoral.

Pois bem.

Realmente, devo convir que a visão assembleiana tem sofrido algumas mudanças nos últimos anos, no que se refere ao tema cosmovisão cristã; e acho realmente que essa mudança de paradigma teve inicio com a publicação, no Brasil, do livro "E Agora, Como Viveremos?", motivada pelo Pr. Geremias do Couto. Livro esse que provocou impacto consistente na vida de alguns cristãos, que passaram a ver o cristianismo muito mais que uma fé privada, inserindo-se em todas as esferas da sociedade. Uma dessas pessoas sou eu, que, como explico em meu blog, passei a vislumbrar o evangelho e a própria vida cristã com olhar diferente, o que me impulsionou a escrever sobre o tema.

O próprio Pr. César Moisés, de forma idêntica, deu testemunho da sua mudança de visão, conforme explicou recentemente no seu artigo “A Relevância da Apologética no Século XXI”. Aliás, ao ler o texto do Pr. César, inicialmente publicado na Revista Obreiro, pensei que estava lendo a minha própria experiência, pois os resultados foram exatamente os mesmos.

Não se trata aqui, obviamente, de defender um único livro, no caso, a obra de Charles Colson e Nancy Pearcey, afinal a Bíblia é o nosso Livro por excelência, entrentanto, a obra citada promoveu e tem promovido frutos, com os despertar das pessoas para a necessidade premente da influência dos cristãos em todas as esferas da sociedade. E acho que esse impacto é multiplicador, onde a idéia vai sendo passada adiante. No meu caso, apesar das restrições que a capacidade intelectual nos impõe, tenho escrito, falado e defendido essa tese. Em Cuiabá, semanalmente participo de um debate na Rádio onde fazemos a leitura dos fatos noticiados na mídia em paralelo com a Bíblia, como sexualidade, educação, política, moralidade, etc. Vamos, na medida do possível, tentando levar a visão do Reino adiante. E tudo começou com um livro...

Mas do que isso, na liderança intelectual da AD/Brasil temos visto surgir homens de Deus comprometidos com a Palavra e, da mesma forma, com uma visão ampla do evangelho, como é o caso do próprio Pr. Geremias, Silas Daniel, César Moisés, Esdras Bentho, entre outros, os quais estão em pontos estratégicos para a difusão desse pensamento, em contraposição (não no sentido de contraridade, mas de mudança de paradigma) em referência ao padrão assembleiano até então inexorável, e como disse o Pr. Geremias, isso exige muito tempo, coragem e até uma quase ousadia.

Assim, o livro proposto pelo Pr. Geremias e Pr. César (estou ansioso pela leitura) caminha no sentido de preencher essa lacuna, que me referi no início, de escritos produzidos por autores assembleianos que faça a conjunção da cosmovisão com o pentecostalismo, afinal, as obras atuais, trazem no seu bojo a idéia tradicionalista da fé cristã, e algumas, inclusive, ataca-nos.

Assim, parabéns ao projeto, e parabéns a todos quantos têm envidado enforços no sentido de fazer com que o evangelho promova impacto e mudanças profundas nessa sociedade caída e decadente.

No mais, obrigado ao Pr. Silas pelo retorno.

Em Cristo

Valmir Nascimento Milomem

Casamento Eduarda e Gutierres disse...

Sobre esse debate saudável, tenho minhas observações...

O meio assembleiano brasileiro, em sua maioria, ainda sofre de um terrível antiintelectualismo. Apesar dos avanços, há muita coisa a ser feita...
É comum ver pastores respeitadíssimos expressarem forte aversão pela teologia e outras ciências necessárias. O estigma que a “letra mata e o Espírito vivifica” é ainda cantado em boa parte dos nossos púlpitos.
Conheço vários irmãos que quanto mais se dedicam ao estudo bíblico, menos espaço encontram em sua congregações... São vistos até com desconfiança...
É lamentável ver que a Assembléia de Deus, pela sua tradição e tempo no Brasil, não possui nenhuma universidade. Denominações bem menores já possuem há muito tempo universidades consagradas. O que dizer então da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Universidade Luterana do Brasil, Universidade Metodista de São Paulo etc.? É claro que muitas faculdades e universidades confessionais que não apresentam nenhum elemento de cosmovisão cristã que permeia a pedagogia dessas escolas, mas já passamos de hora de termos uma grande e conceituada universidade.
Além do antiintelectualismo, temos o problema do pseudo-intelectualismo, pois muitos no meio pentecostal estão buscando cursos de “fundo de quintal”, onde o bacharel ou mestrado são feitos em seis meses ou até mesmo comprados. (Coisa de bandido!).
Mas o que nos deixa feliz são trabalhos como esse... Esse livro será uma obra de peso para contribuir na construção de uma consciência mais bíblico-teológica no meio assembleiano.

Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogpot.com

Victor Leonardo Barbosa disse...

Lamentável a postura da universal, porém de forma alguma é uma surpresa tal atitude.

Com relação à falta de atitude da CGADB, creio que é tanto por uma falta de costume, ou quem sabe algo mais, como uma maior atenção sobre estes assuntos contemporâneos.
Mas como muito bem salientaram os irmãos, é necessário uma maior mudança na mente pentecostal para essas questões. Maior investimento no ensino bíblico, não somente na EBD, mas também na possível criação de faculdades,universidades, etc. Que não abvrodem somente as matérias bíblico-teológicas, mas que as correlacionem com política, história, geografia, sociologia, etc.

Sou muito grato à instituição que proporcionou tal ensino em minha vida aqui em Belém. O colégio presbiteriano John Knox.

Bom seria se a Assembléia de Deus investisse o mais "pesado" possível em uma educação teológica e social de qualidade.

Abraços fraternos...

Obs: concordo com o senhor pastor Geremias, podemos ser poucos, mas com certeza haverá fruto em nosso trabalho, que Deus abençoe os blogs genuinamente cristãos.

Silas Daniel disse...

Caros,

Quero informá-los que o representante da CGADB não leu o posicionamento da AD no dia 4 de setembro nem na audiência do STF nem no Congresso Nacional porque o STF anunciou que vai ter outra audiência na semana que vem, ocasião em que, conforme fui informado pelos irmãos de Brasília, o texto será lido. Como o tempo da última audiência foi extrapolado e mesmo assim não deu tempo de todos os inscritos participarem, o STF marcou a quarta audiência, se não me falha a memória, para o dia 16 de setembro. Segundo fui informado, a participação da CGADB nessa próxima audiência está confirmadíssima.

Abraços!

P.S.: Caro Gutierres, sem dúvida, uma visão distorcida sobre a expressão bíblica "a letra mata, o espírito vivifica" atrapalhou o investimento, em épocas passadas, da AD em universidades. A AD sempre se empenhou em levantar escolas de primeiro e segundo graus. Há várias do tipo funcionando há decadas em várias regiões do Brasil. Mas universidades, até então, nada. Até então, porque a AD começou a investir nessa área. Lembremos da Faecad, inaugurada pela CGADB no Rio de Janeiro em 2005, e que oferece os cursos de Teologia e Administração (autorizados pelo MEC), além de contar com uma estrutura de qualidade. Brevemente começará o curso de Direito lá. São os primeiros passos. Aos poucos, as coisas vão acontecendo.

Unknown disse...

parabens pelo seu blog

Anônimo disse...

Pastor descobri o blog e achei muito bom. Pr.Jeremias estou começando a escrever e gostaria que o amado visitasse meu blog e desse a opinião a respeito das matérias.ficarei grato.Elizeu Lima. marafigolima.blogspot.com

Angela Belo disse...

Tudo isso que acabei de ler é muito edificante, dou graças a Deus pelo privilégio que Ele me deu de ter acesso à estas postagens e que Ele os ilumine cada vez mais para continuarem tratando de assuntos tão relevantes como estes, e que cada um de nós possamos assumir verdadeiramente nossa identidade cristã fazendo valer todo ensinamento que temos recebido através destes textos, para que o mundo reconheça que nós é que somos da verdade e que jamais possamos nos omitir diante de tudo de errado que temos presenciado nestes últimos dias. Guardemos a fé mostrando a nossa voz, mesmo que seja pra "clamarmos num deserto"mesmo que ninguém nos dê ouvidos, Deus saberá que estamos falando. Fiquem na Paz do nosso Senhor Jesus.

Maya Felix disse...

Olá, pr. Geremias, como vai?

Seu blog foi premiado com dois selos, o detalhamento está postado em meu blog.

Um abraço!

:)

P.S.: Sobre a IURD, acho que a instituição tem escolhido caminhos contrários à Bíblia, infelizmente, e isso é lamentável. O que fará um homem como o bispo Macedo, detentor de tanto poder? Que o Senhor nos console. A revista Ultimato trouxe, recentemente, uma extensa reportagem acerca do assunto. Quando vejo que os cristãos tornam-se minoria, com o passar do tempo, não acho estranho. Estranho seria se fôssemos maioria, se não fôssemos perseguidos, se não fôssemos atacados, se não fôssemos contrários ao espírito deste mundo.

Carlos Eduardo Leite disse...

Pr. Geremias, gostaria de lhe dar os parabéns por essa informaçao de grande pertinência para nossos dias. Gostaria de aqui manifestar a minha repúdia contra esse ato desumano e herético da IURD,estão rasgando a passagem de 1 Sm 2.6,e muitos outros. No mais só tenho a dizer é que Deus tenha misericórdia deles!!!

Obs:"anencáfalos" . . . creio que o senhor deva corrigir esta palavra para anencéfalos.

Que Deus continue a te abençoar!!E como está o Pr. Claudionor de Andre? E a Paz do Senhor.

Maya Felix disse...

Mais sobre o debate aqui travado: Os Testemunhas de Jeová não se envolvem com política, de modo algum, e são até mesmo orientados a não votar. Achamos que o comportamento dos fiéis da seita é "estranho", mas, e nós? Lamentável que a CGAD faça esse papelão. Sim, é um papelão. Na hora de mobilizar a Igreja contra o projeto da homofobia, lá está a CGAD. Muito justo. Mas, e quanto ao aborto? Isso é muito grave. A Igreja não pode se calar. O aborto fere a vida, a criação de Deus. Não me sinto representada pela CGAD, diante de seu imobilismo. Respeito todos os pastores, mas peço que, além de pastores, sejam profetas. As feministas, os modernos e afins estão lçá, nos tribunais, mobilizados, divulgando sua posição em meio à sociedade. A Igreja precisa se dar conta de que defender posturas políticas coerentes com a Bíblia é "pregar" o amor e a Palavra de Deus para a sociedade.