Tive o privilégio de compartilhar, dia 7 de outubro, o estudo da primeira lição da revista Lições Bíblicas do quarto trimestre, na igreja onde sou presidente de honra, em Teresópolis, RJ. Pude mais uma vez perceber o quanto o tema é relevante para a vida da Igreja.
No próximo dia 12 de outubro, se Deus quiser, estarei na cidade de Jundiaí, SP, com o pastor Esequias Soares, fazendo um resumo do comentário para todos os professores da Escola Dominical daquele campo. E no dia 19 terei a alegria de estar em Belo Horizonte, MG, com os pastores Anselmo Silvestre e Moisés Silvestre Leal, desenvolvendo a mesma atividade com os professores daquele ministério.
Acredito que as igrejas terão a oportunidade ímpar de estudar a fundo o tema e corrigir distorções que possam estar predominando no coração de muitos pela forma estranha como as promessas de Deus geralmente vêm sendo apresentadas pelos vendedores de ilusões no meio do povo de Deus.
Análise da pesquisa
Embora não possa ser tomada com rigor científico, a própria pesquisa lançada neste blog (veja ao lado), com 270 participações, demonstra o quanto a doutrina herética da confissão positiva se alastrou no meio evangélico. Se a pergunta foi bem compreendida, 150 pessoas, perfazendo 55% dos que responderam, disseram acreditar que as promessas bíblicas podem ser reivindicadas sem levar em conta a soberania de Deus e o seu propósito. Isso pressupõe o direito de cada um “determinar”, “decretar” ou “exigir”, como se os crentes fossem pequenos deuses com autoridade para dispor sobre o que Deus prometeu.
O número dos que responderam que as promessas bíblicas têm de ser reivindicadas à luz da soberania de Deus e de seu propósito foi de 116 pessoas, correspondendo a 45% dos participantes. Três (1%) disseram “talvez”, enquanto apenas uma afirmou que não sabia. Proponho então que os professores da Escola Dominical trabalhem junto às suas classes, durante o trimestre, dando ênfase a esse dois pontos: soberania e propósito, já que nenhuma promessa bíblica pode ser tomada de forma unilateral, sem levar em conta que Deus soberanamente decidiu prometer, visando sempre algum propósito específico.
Isto fica claro já no texto bíblico da primeira lição. Veja o que diz o Senhor através do profeta Isaías:
“Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei”, Is 55.11.
O propósito aqui aparece quando o Senhor diz que a palavra fará o que lhe apraz. Há um objetivo definido. A soberania, quando afirma que ela - a palavra - prosperará naquilo para o qual a enviou. Assim, é ele quem determina e envia, não nós, sempre para cumprir algum objetivo. Deus não diz nada simplesmente por dizer e sempre age na história humana à luz dos seus soberanos propósitos.
Veja também estas passagens que apóiam a soberania e o propósito de Deus em suas promessas:
“...porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”, Fp 2.13.
“O conselho do SENHOR permanece para sempre, os intentos do seu coração, de geração em geração”, Sl 33.11.
“Porque eu, o SENHOR, não mudo”, Ml 3.6.
´...que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos”, 1 Tm 1.9.
Como se vê, mesmo que forcemos o texto bíblico a afirmar o que ele não diz, não há como dissociar as promessas de Deus de sua soberania e propósito. As passagens são claras. Exemplo disso aparece em nossa relação paternal com os filhos: quando lhes prometemos algo, essa é uma decisão soberana de nossa parte e sempre a tomamos com algum fim. Nunca é diferente, se nossa relação com eles é saudável. Assim é Deus em relação às suas promessas. Ele soberanamente as fez. Portanto, é nosso dever buscá-las, considerando esses dois aspectos: soberania e propósito, e não como palavras mágicas que mudam a nossa sorte na hora e do jeito que queremos.
Promessas condicionais e incondicionais
Outro ponto que desejo destacar tem a ver com as promessas condicionais e incondicionais da parte de Deus. Este último caso - as promessas incondicionais - refere-se àquelas situações em que o cumprimento dessas promessas independe de qualquer condição imposta por Deus. Incluem se aí, como aparece na primeira lição, a vinda de Jesus, o triunfo da Igreja sobre os poderes malignos e o julgamento dos pecadores impenitentes, 2 Pe 3.4; Mt 16.18; Sl 9.17. Mesmo que o homem não queira, essas promessas serão cumpridas. As promessas condicionais, por sua vez, aparecem numa espécie de pacto em que o homem precisa fazer a sua parte. Neste caso, a partícula “se” é a chave e sempre exprime condição.
Para exemplificar, cito apenas três passagens bíblicas, ressaltando que o negrito nos textos abaixo é meu para reforçar o conceito:
“... e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”, 2 Cr 7.12
“Porquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação”, Hb 3.15.
“Se vos estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito”, Jo 15.7
É exatamente isso que a Bíblia diz e não há como afirmá-lo de outra maneira, querendo tirar do ser humano aquilo que Deus lhe exige como condição para o recebimento de suas promessas. Cabe ressaltar que, aqui, entram a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Como conciliar esses dois pontos é tarefa que os teólogos não conseguiram resolver ao longo dos séculos, mas o que importa é o fato de aparecerem como doutrinas cardeais em toda a Bíblia.
Prefiro, aqui, o raciocínio do prof. Augustus Nicodemus em seu artigo: “Carta a um pastor pentecostal que virou reformado”, publicado recentemente em seu blog. Veja o que ele diz:
“Você sabe que a posição reformada clássica é de que a soberania de Deus e a responsabilidade humana são duas verdades igualmente ensinadas na Bíblia, muito embora não saibamos como elas se reconciliam logicamente. Deixe claro que você em momento algum está anulando a responsabilidade do homem para com as decisões que ele toma, e que, quando ele toma essas decisões, ele as toma porque quer tomá-las. Ele é, portanto, responsável pelo que faz e pelo que escolhe, mesmo que, ao final, o plano de Deus sempre prevalecerá e será realizado. Não tente resolver o mistério dessa equação. Seja humilde o suficiente para dizer que você reconhece o aparente paradoxo dessa posição e que não consegue eliminar nenhum dos seus dois pontos. Mantê-los juntos em permanente tensão é o caminho da Reforma, e um caminho que muitos pentecostais vão entender e apreciar” (http://tempora-mores.blogspot.com/2007/09/carta-um-pastor-pentecostal-que-virou.html).
O que o prof. Augustus Nicodemus disse a esse fictício pastor que virou reformado vale, no sentido inverso, aos que professam o arminianismo, pois também em nenhum momento essa corrente pretendeu ou pretende eliminar a soberania de Deus, embora não se saiba como reconciliá-la de maneira lógica com a responsabilidade humana. Mas o que a Bíblia ensina é que as escolhas humanas é a forma como o homem reage às condições estabelecidas por Deus para o recebimento de suas promessas. Não há como fugir dessa tensão.
Vale aqui, também, o que disse John Piper, citado por Norma Braga em seu blog:
“Não cavalgue sobre o que não está no texto. Pregue exegeticamente, explanando e aplicando o que está no texto. Se isto soar Arminianismo, que soe Arminianismo. Confie no texto e o povo confiará em você por ser fiel ao texto”. (http://normabraga.blogspot.com/2007/08/atualidades-e-mais-importante-john.html)
O mesmo princípio de John Piper, em sentido contrário, aplica-se também aos arminianistas quando se deparam com textos que soam calvinismo. Não tentem forçá-los, querendo que digam o que não dizem. Preguem e deixem que a própria Palavra se explique ao coração dos ouvintes. Até porque, como procuro enfatizar em toda esta postagem, tanto a soberania de Deus quanto a responsabilidade humana são dois lados da mesma moeda. Assim, convido aos meus poucos leitores a compreenderem as promessas condicionais de Deus como um pacto, onde, de um lado, o Deus soberano promete, e, de outro, o homem assume a responsabilidade de cumprir a sua parte.
Por fim, advirto a que não procurem levar a soberania de Deus ao extremo. Isso vira fatalismo, que transforma o homem num autômato. Mas também não ponham peso demasiado na responsabilidade humana. Isso vira teísmo aberto, que torna Deus escravo da vontade humana.
28 comentários:
A Paz do Senhor, pastor Geremias!
Em primeiro lugar, prefiro acreditar que as pessoas que responderam a enquete não tenham entendido corretamente a pergunta ou no mínimo que não fossem de nossa denominação, pois, isto evidencia a proliferação do pensamento neopentecostal em nosso meio.
Em segundo lugar, terei o prazer de ouví-lo e vê-lo em Jundiaí (12/10) pois sou membro desta conceituada Igreja.
Em Terceiro lugar, gostei muito da sua explanação sobre Soberania e propósito, pois, é desta forma que entendo o porquê de muitos crentes não receberem a cura ou o batismo com o Espírito Santo com as evidências do falar em língua estranha. Não recebem a cura porque não tem a fé ou porque estão em falhas com Deus - como querem os adeptos da Confissão Positiva; ou, não falam em línguas porque não creem ou não buscam (pois a experiencia demonstra que há muitos crentes sinceros que não falam em línguas estranhas).Se estiver errado, por favor, me corrija!
A questão do "se" das promessas entendo sob o prisma de uma condição pessoal fundamentada na obediência pessoal. Por exemplo: alguns judeus, que estavam inseridos dentro da promessa da conquista de Canaã, não possuíram a terra prometida por Deus (Moisés, por exemplo), mas, mesmo assim o povo entrou na Terra. Isto é, a promessa se cumpriu, contudo, só os desobedientes não entraram.
Por fim, realmente não há como entender plenamente o binômio Soberania x responsabilidade humana. Só sabemos que o homem, de certa forma, é livre para fazer escolhas morais.
Muito boa a explanação.
Na paz de nosso Mestre!
Pb Gilson Barbosa
Caro Pastor Geremias do Couto!
Seu artigo veio em boa hora.
Do meu ponto de vista a grande dúvida das pessoas acerca das promessas de Deus está justamente na diferença entre a promessa incondicional e a condicional.
Olhando desse prisma fica totalmente comprometida a frase de efeito tão usada nos últimos dias:
"quem tem promessa de Deus não morre".
Algumas pessoas baseando-se na referida frase, chegam ao ponto de fazerem o que querem, até mesmo contrariando a Palavra de Deus, acreditando que são predestinadas a receberem a promessa.
Esclarecedor seu artigo.
Deus continue te dando graça!
Em tempo:
Quero solidarizar-me com o caro amigo, na questão envolvendo o pastor da Igreja-mãe.
Resumo tudo em uma palavra apenas: Lamentável.
Tenho certeza que,hipoteticamente, se porventura eu fosse comentarista da revista da EBD, também seria censurado no caso.
O irmão sabe porque.
O importante é que o Brasil sabe que as lições estão uma benção.
Quem não está usando está perdendo.
Conte com as nossas orações.
Caro Pastor Geremias do Couto
Ainda esta semana quando conversamos disse-lhe que havia lido em na primeira lição algo que escrevi em nosso trabalho.
Lendo o lúcido e esclarecedor post, lembrei-me do assunto. Eis o subtítulo "Soberania Divina Versus Responsabilidade Humana".
Estarei mostrando seu post in loco no Segundo Seminário de ED de Aracruz (ES) onde estou neste exato momento preparando os slides das 13 Lições, que serão apresentados amanhã.
Um grande abraço e um bom trabalho aí em Jundiaí onde também está a nossa companheira de trabalho, professora Telma Bueno.
Caro pb. Gilson Barbosa:
Foi uma alegria conhecer-lhe pessoalmente ontem, dia 12 de outubro, em Jundiaí,SP, durante minha palestra sobre as lições bíblicas para a Escola Dominical deste trimestre. Este blog, como você percebeu, é um espaço de interação e aprendizado recíproco. Sinta-se sempre à vontade em postar aqui os seus comentários.
Caro pastor Carlos Roberto:
Sua análise é coerente com o que aconteceu agora, em Belém, PA, com a suspensão do uso da revista deste trimestre pelo pastor da igreja-mãe. Pelos motivos que conheço, como você bem disse, certamente os seus comentários seriam também suspensos.
No entanto, vale a pena pagar esse preço quando estamos defendendo causas, e não pessoas. Com todas as minhas falhas, é assim que tenho procurado agir em toda a minha história ministerial: luto por causas, não por outros interesses.
Se cheguei até aqui, foi porque Deus me permitiu estar na hora certa, no lugar certo e sob a sua bênçào, como estão todos aqueles que priorizam em sua carreira a causa do Reino.
Obrigado por suas palavras, meu amigo, pastor Carlos Roberto. Juntos pela causa!
Caro César Moises:
É interessante como o Espírito Santo conduz os porta-vozes da Palavra de Deus a se reportarem aos mesmos assuntos, sem que tenha havido entre eles qualquer acerto nesse sentido. Isso prova que Deus deseja levar o seu povo a tratar desses assuntos com mais ênfase por ser a necessidade do momento.
Tive o privilégio de estar ontem em Jundiaí, SP, fazendo o resumo das lições deste trimestre para os professores da Escola Dominical daquele ministério e encontrei-me com a profa. Telma Bueno, que falou aos professores dos adolescentes. Sugiro que outras igrejas tomem a mesma iniciativa, como é também o caso de Aracruz, ES, onde você estará também cumprindo o mesmo papel.
Que Deus lhe abençoe e continuemos a escrever a nossa obra. Precisamos lançá-la no mês de agosto do próximo ano! É um grande desafio, mas Deus está conosco!
Abraços a todos!
Kharis kai eirene.
Pr. Geremias, gostaria de propor, com base em seu artigo, uma problematização. Consultei várias obras escritas por pentecostais e arminianos não pentecostais, e fiquei, como se afirma na filosofia "em suspensão de juízo", ao constatar que em nossas obras seja pentecostais seja arminianas históricas pouco ou quase nada se fala concernente à soberania de Deus. Será que nós, arminianos, tememos a doutrina da soberania de Deus? Qual a razão de haver tão poucas publicações sobre esse tema nas "teologias" e "eclesiologias" arminianas. O tema é ignorado na Teologia Sistemática de vários editoras e confissões não calvinistas. Verifique os blogueiros essa afirmações no catálago e obras das mais variadas editoras. Se o assunto tratar-se de soberania salvífica então, muito menos será encontrado. Uma referência tímida encontrmos no Dicionário Wycliffe, editado pela CPAD.
Será que, nós, arminiamos tememos a doutrina da soberania de Deus? Quanto ao querido literato sei que não temes discutir o tema. A lição soberania divina e as promessas comprovam tal fato.
Não estou opinando aqui sobre o assunto (ainda não é tempo), mas levantando indagações para uma possível discussão.
Um abraço que possamos discutir teológica e filosoficamente tal proposição.
A doutrina da Soberania de Deus é algo que me conforta, quando olho para os problemas complicados do meu remoto passado, vejo o agir silencioso de Deus.
Talvez, nós cristãos ocidentais, esquecemos um pouco da Soberania de Deus pelo nosso imediatismo. O imediatismo não comunga com uma doutrina como essa. Pois o Deus soberano age de sua forma, em seu tempo e de seu jeito. Não em nossa pressa!
Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogspot.com
Caro Esdras:
Aceitarei a sua sugestão e, se Deus quiser, estarei preparando um artigo para o blog tratando da soberania de Deus & responsabilidade humana.
Todavia, apenas para pincelar, uma das razões em que pouco se fala sobre a soberania de Deus entre os arminianos é o medo de serem tachados como calvinistas, tanto quanto alguns calvinistas evitam tratar da responsabilidade humana temerosos de serem identificados com o arminianismo. No artigo, trataremos mais a fundo do tema.
Gutierres:
Parabéns por assumir de maneira clara sua fé na soberania de Deus e tê-la como conforto para a sua vida diária, sabendo que Deus está no controle absoluto da sua e da nossa história pessoal. Não há lugar melhor para repousar a nossa fé, se não nos braços do Todo-poderoso Deus!
Ao lerem a sua declaração, os teístas abertos é que não ficarão nada satisfeitos!
Abraços.
è interessante a questão d doutor Augustus. Ele afirma que a corente reformada clássica sempre afirmlu a liberdade humana, porém isso é uma grande controvérsia no meio calvinista, que se está dividio em três ramificações: sublalapsário, infralapsário e calvinismo compatibilista(batista), esse terceiro parece ser o adotado po NIcodemus. Embora a corrente que faça mais barulho sem dúvida é a primeira nomeio calvisnita(falo com expreriência prórpia.
Estou chocado com a entrevista concedida pelo "bispo" Edir Macedo à Folha de São Paulo. Para justificar o seu apoio ao aborto, deu a declaração infame, blasfema, antibíblica e anticristã de que as crianças não nascem pela vontade Deus, mas do homem. Puro teísmo aberto, embora talvez ele nem saiba o que é isso!
Como fica, então, a passagem do Salmo 139.13-16?
"Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir".
Será que preciso rasgar a minha Bíblia?
Decididamente, a Record não é uma emissora a serviço do Reino de Deus!
Caro ViTor:
Pretendo no próximo artigo sobre soberania de Deus e responsabilidade humana tratar de todas as correntes, sejam calvinistas, sejam arminianas, para então apresentar o que vejo na Bíblia sobre ambas as posições.
Abraços.
Ainda sobre a declaração do "bispo" Macedo, será que ele também se esqueceu de Jeremias 1.5?
"Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta".
Não há como justificar o que ele disse. É blasfêmia mesmo!
A Paz do Senhor, pastor Geremias!
Fico muito satisfeito quando posso conversar singelamente com pessoas de seu cabedal.
Apesar das diferenças de grau de conhecimento o senhor me tratou com muita simpatia. Continue assim querido. Serei um divulgador do seu nome, ministério e blog. Estou orando por ti.
Que esta sua virtude - a humildade - sirva de exemplo e modelo aos demais colegas de ministério.
A palestra em Jundiaí, aos professores da EBD, e a pregação no domingo - em nossa Sede - foi excelente!
No amor de nosso Mestre.
Pb Gilson Barbosa
Caro pb. Gilson Barbosa:
Foi um prazer conhecer-lhe e podermos ocnversar um pouco na sexta-feira, dia 12.
Agradeço a Deus pela minha estadia em Jundiaí, SP, e pelo privilégio de poder compartilhar com os amados irmãos aí a preciosa e doce Palavra de Deus!
Conto com as suas orações para que Deus continuamente me sustente na mesma trilha da dependência de sua bendita graça!
Abraços.
Caro Pastor Geremias:
Parabéns pelo seu Blog e pela seriedade com que trata das coisas de Deus. Obrigado, igualmente, por visitar o nosso e por seus comentários.
Um abraço fraterno,
Solano Portela
Obrigado, Solano, por também ter visitado o nosso blog. Estamos na mesma trincheira: a defesa do Evangelho, consoante o que afirmou o apóstolo Paulo.
Deus lhe abençoe.
Pr. Geremias do Couto,
Está sendo muito gratificante o contato com as Lições deste trimestre atinentes as Promessas de Deus para "as nossas vidas". Especialmente pelos comentários adicionais de estudiosos e demais blogueiros que se somam aos seus, permitindo o nosso crescimento espiritual.
Quando ao "bispo" da IURD e sua infeliz opinião sobre o Aborto, para não ser prolixo, haja visto que postei comentário sobre sua matéria no blog do meu amado Pr. Carlos Roberto Silva, folgo por haver pessoas até na política que pensa diferente: Lutam pela "Vida", assim como a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que obteve hoje, aprovação de Lei que estende a licença maternidade (optativa) para 180 dias, permitindo que a mãe fique mais tempo com seu filho e o amamente, abrace e ame, em antítese ao conceito do mencionado "bispo", fortalecendo assim os laços de Familia.
Deus continue abençoando-o ricamente, com Graça e Paz.
Abs. Gilvan Paz.
Caro pb. Gilvan Paz:
Louvo a Deus por saber que as lições bíblicas sobre as promessas de Deus estão cumprindo o seu papel. Oro para que ao final deste trimestre estejamos com a nossa fé mais fortalecida e possamos estar com os nossos pés "fincados" na Palavra, e não nos devaneios dos pregoeiros que transformam o homem numa "pequena" divindade.
Quanto ao "bispo", se havia ainda alguma dúvida, com essa declaração a favor do aborto ele delimitou bem a linha que o afasta cada vez mais do evangelho autêntico, se é que algum dia ele andou por perto.
Abraços e obrigado pela visita!
Caro amigo Pastor Geremias do Couto!
Postei em meu blog uma síntese da entrevista do líder da IURD.
Por entender seu comentário neste post irretocável, tomei a liberdade de publicá-lo com destaque.
Obrigado, pois sua contribuição está sendo importantíssima.
Dê uma olhada nos comentários!
Seu irmão em Cristo, admirador e amigo,
Pastor Carlos Roberto
Caro pastor Carlos Roberto:
Obrigado por transcrever em seu blog o meu post sobre as declarações do "bispo" Macedo. O assunto realmente está tendo forte repercussão no meio evangélico.
A propósito, já dei uma passada em seu blog e postei lá um longo comentário sobre as considerações feitas pelo amigo e também blogueiro Eliseu Antonio Gomes. Sugiro aos que aqui freqüentam a darem também uma passadinha por lá.
Abraços
Pastor Geremias
Fez boas deduções sobre as declarações do Bispo Macedo no jornal Folha de São Paulo. Da minha parte nada a acrescentar ou contrariar, pois o sr além de um grande homem fé um homem bastante sensato. Mostrou na sua contra argumentação que está observando a questão IURD/aborto faz bastante tempo. Dou meu crédito às suas ponderações equilibradas.
Penso que essa declaração do Bispo Macedo, não sendo contestada por ele no futuro, servirá como um grande divisor de águas dentro da IURD. Muitos, dos membros mais simples até aos que estejam em nível hierárquico mais graduado na classe do pastorado, abaixo do fundador daquela denominação, refletirão sobre essa declaração pró - aborto e, se realmente amarem a Palavra do Senhor, tomarão o seu posicionamento de fé se afastando dela. Creio que isso já está acontecendo agora.
Eu não sou a favor do aborto e nem faço defesa de quem quer que seja. No meu primeiro (blog do Pr Carlos Roberto; tópico REFUTAÇÃO BÍBLICA A POSTURA DO BISPO MACEDO QUANTO AO ABORTO) eu apenas disse não ter o costume de me apressar em tomar posicionamentos de opinião sobre ninguém.
E em meu blog, no último dia 16, por conta desse assunto, fiz duas postagens de vídeos encontrados no site YOUTUBE. Eles mostram uma entrevista que o Pr Silas Malafaia concedeu para o programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes. É uma aula bíblica excepcional dada para público laico e evangélico! E é o que penso sobre o assunto, também. Convido todos a assistir e comentar.
Termino reforçando a minha observação sobre sua participação no blog Point Rhema, no fórum supracitado. Sua participação abrilhantou o tópico, e ainda mais brilhante está com a segunda postagem que fez.
Parabéns, Pr Geremias.
Caro ELiseu:
Entendi perfeitamente as suas ponderações, porque faço todo o possível de pautar o meu comportamento à luz desses critérios.
É que eu vinha já acompanhando esse processo algum tempo e resolvi aproveitar o seu post para aclara todas as possíveis dúvidas.
Assim, a sua contribuição foi salutar para que não houvesse nenhum vislumbre de tergiversação quanto à atitude pró-aborto do "bispo" Macedo.
Obrigado mais uma vez e que Deus lhe abençoe.
A paz do Senhor, pastor Geremias!
Veja um espaço na sua agenda e nos faça uma visita aqui em Pernambuco.
No momento de muito relativismo e secularismo camuflados de justiça própria, vivemos um momento onde o homem vestiu-se com uma roupa que não cabe nele. Há nas pessoas o anseio de ser sobreano, se observarmos na história do homem, veremos que o seu maior desejo era de ser rei ou igual a Deus, conforme ofereceu o inimigo ao primeiro casal humano. Hoje não é diferente: rei do futebol, rei e rainha do axé music, rei do galeto, rei da praia, rainha dos caminhoneiros e dos baixinhos, rainha do céu, mãe rainha e sem contar no melhor pregador e na melhor voz da música gospel.
Muita gente quer ser soberano, sem entender que a soberania de Deus é imutável e exclusiva dEle.
Por outro lado, tal anseio reflete nessa roupa secular que, infelizmente, muitos cristãos aceitaram usar sem provar antes do amor de tal soberania a qual nem fez questão de se esvaziar por alguns momentos só pra cumprir na vida do homem perdido a promessa da salvação. Por isso, se entendermos que tal soberania independe da ação do homem, que Deus não é submisso a esse pó que somos nós, ai sim, no lugar de obediência iremos desfrutar suas promessas, por que Deus é fiel e vela pelo seu nome para cumprir.
Um abraço pastor Geremias!
Irmão André Silva Carpina - PE.
Pr Geremias a paz de CRISTO JESUS,é interessante notar acerca desse assunto que muitos "pregadores" insistem em dizer que, quem tem promessas não pode morrer,e, alguns chegam ao cúmulo de falar que se não cumprir as promessas na sua vida deixa de ser crente ,outros, que tiram as paginas da biblia que fala de promessa.Infelizmente conhecemos uma geração de "pregadores"não generalizando ,que sem conhecimento saem falando coisas que anestesiam a dor mas não curam as feridas.
Caro André:
Tentar eliminar a soberania de Deus é limitá-lo como Ser Supremo e, a partir do momento em que o limitamos, ele também deixa de ser Deus.
Qualquer coisa que signifique relativizar a soberania resignifica Deus como mais uma entidade ao lado de tantas outras que não ouvem, não falam, não vêem, não andam, não decidem, não pensam etc, etc.
Esse, porém, não é (e nunca será) o Deus da Bíblia, o soberano Senhor, a quem servimos a adoramos.
Caro Mario -CVPR:
Sobre o assunto que você aborda, basta mais uma vez lembrar que as promessas são condicionais e que Hebreus 11 reúne uma galeria de heróis os quais viveram pela fé na promessa, sem, todavia, alcançá-la.
Esse é um assunto sério que não se resume a chavões que empolgam o auditório, mas não expressam a verdade da Palavra de Deus. Quem tem promessa eventualmente pode morrer... por ter desistido da promessa, ou firme nela como a sua âncora para a eternidade.
Vivendo ou morrendo, para os que crêem tudo é para o Senhor!
Abraços.
Pastor, O óleo mencionado em Tg 5.14 tem qual significado? É importante ou foi só para a época, pq era usado como remédio? O óleo simboliza a presença do Espírito Santo? Quem pode ungir com óleo, e para quê?
Acredito que respondendo essas perguntas, o senhor estará ajudando muita gente que está estudando lição bíblica da CPAD para o próximo domingo.
Paz do Senhor.
Pastor, primeiramente glória a Deus, e depois, parabéns ao senhor e à CPAD pelo asunto abordado no trimestre. As lições tem nos dado a rica oportunidade de expor promessas x soberania, sempre à luz da PALAVRA, sem falar que são (as lições) um gancho excelente para corrigir desvios doutrinários e desentortar a vida espiritual de muitas pessoas. Que Deus o abençoe grandemente.
Caro pastor, amigo e referencial como escritor (para a glória de Deus!), a paz do Senhor!
Meus parabéns pelo comentário das Lições Bíblicas. Sabemos que a Palavra de Deus é um livro de princípios, mandamentos e promessas. E estes três elementos atuam em conjunto, haja vista a condicionalidade de muitas das promessas do Senhor. E o irmão, com muita clareza, expôs isso em seu comentário.
Aproveito a oportunidade para pedir-lhe perdão por minha ausência na cerimônia do Ministério Billy Graham. Fiz uma viagem a Goiás, a fim de atender à EBO da Cadesgo (pr. Efraim) e tive problemas aéreos no retorno. Mas agradeço-lhe pelo honroso convite. Conte com o meu apoio quanto ao projeto de evangelização "Minha Esperança".
De seu amigo e admirador,
Ciro Sanches Zibordi
Caro pastor Ciro:
Obrigado pelas considerações. Louvo a Deus por ser instrumento em suas mãos e, assim, ser abençoado e poder abeençoar o nosso povo.
Compreendo os motivos de sua ausência no almoço de lançamento do projeto Minha Esperança, da Associação Billy Graham, mas com certeza teremos outras oportunidades.
A propósito, na próxima semana postarei no blog matéria sobre o andamento do projeto.
Abraços
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