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Como prometi na postagem anterior, quero acrescentar nesta ultima algumas coisas que considero, por fim, importantes nessa busca de recriar a
Escola Dominical e lhe dar uma dinâmica estratégica que a torne mais completa,
relevante e eficaz como resposta para a relativização do mundo pós-moderno.
1) Não tirar o foco daquilo que
tão bem o pastor Antonio Gilberto definiu em seu Manual da Escola
Dominical, onde afirma que ela é uma agência que evangeliza enquanto ensina. Ou
seja, a Escola Dominical pode e deve ter o seu foco voltado também para a
evangelização através das próprias classes como instrumentos para ganhar as
almas. Além disso, por que não criar a classe para visitantes, onde os não
convertidos teriam um espaço para conhecer o bê-á-bá da salvação?
2) Trazer, por outro lado, para a
Escola Dominical a perspectiva de comunhão tão bem desenvolvida nos chamados
“pequenos grupos” de modo que as atividades da classe não se esgotem na aula de
domingo, mas tenham continuidade durante a semana com o desenvolvimento de
outras tarefas que aproximem os alunos uns dos outros e cresçam na comunhão..Por
que não criar um programa que permita aos alunos se reunirem uma vez por
semana, na casa de cada um deles, para exercitar o evangelismo e a comunhão, assim como ocorre nos "pequenos grupos"? É simplesmente uma questão de vontade.
3) Fazer com que os professores desenvolvam a
capacidade de aplicar o conteúdo da lição às necessidades do aluno e às
questões contemporâneas que eles enfrentam. Isto implica em dar significado, na vida pessoal, ao que eles aprendem em aula. É tornar a Palavra viva em suas
vidas lá fora no mundo onde enfrentam as suas batalhas diárias. Não é só repassar conhecimento. É explicar porque aquilo faz sentido na vida de cada um.
4) Estabelecer metas razoáveis e
criativas para as classes (e as melhores estratégias para alcançá-las), tais
como:
- leitura de toda a Bíblia
durante o ano;
- número de visitantes a serem
trazidos, a cada domingo, pelas classes;
- Atribuir tarefas específicas,
como visitas a presídios, cultos nos lares ou algum tipo de assistência social
para cada classe;
- Dar a cada classe a cada classe
a oportunidade de agregar um número-alvo de membros da igreja à
Escola
Dominical todos os meses, e
- Cobrar relatório de todas as
tarefas delegadas não só para fins de resultados, mas sobretudo para gerar
comprometimento com a Escola Dominical.
Conclusão
Não há limites para sermos
criativos, desde que aquilo que criamos seja lícito e contribua realmente para
o fim desejado. A Escola Dominical não ficou obsoleta. Ela é, de outra forma,
aquilo que hoje se pretende com os chamados “pequenos grupos”. Assim, vamos
reavaliar a Escola Dominical, recriá-la e fazer dela uma ferramenta atual e
relevante para esta época.
A oportunidade está em nossas
mãos.
Um comentário:
É inacreditåvel como os 4 comentarios da EBD ninguem postou uma frase de apoio ao seu escrito, até sabemos que as questões relacionadas a CGADB são de interesse geral, porem a EBD que é o estudo sistematico da Palavra deveria despertar maior atenção de nós todos seus admiradores e apoiadores. Parabens pelas reflexões, tanto didatica quanto atual espiritualmente. Com sua permissão estarei fazendo referencia no proximo domingo. Um Grande Abraço do amigo e fã.
Marcos Rodrigues, Pr.
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