segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Relembrar, refletir e recriar a Escola Dominical (4)

Crédito: blogdeolhonoalvo.blogspot.com.br
Como prometi na postagem anterior, quero acrescentar nesta ultima algumas coisas que considero, por fim, importantes nessa busca de recriar a Escola Dominical e lhe dar uma dinâmica estratégica que a torne mais completa, relevante e eficaz como resposta para a relativização do mundo pós-moderno.

1) Não tirar o foco daquilo que tão bem o pastor Antonio Gilberto definiu em seu Manual da Escola Dominical, onde afirma que ela é uma agência que evangeliza enquanto ensina. Ou seja, a Escola Dominical pode e deve ter o seu foco voltado também para a evangelização através das próprias classes como instrumentos para ganhar as almas. Além disso, por que não criar a classe para visitantes, onde os não convertidos teriam um espaço para conhecer o bê-á-bá da salvação?

2) Trazer, por outro lado, para a Escola Dominical a perspectiva de comunhão tão bem desenvolvida nos chamados “pequenos grupos” de modo que as atividades da classe não se esgotem na aula de domingo, mas tenham continuidade durante a semana com o desenvolvimento de outras tarefas que aproximem os alunos uns dos outros e cresçam na comunhão..Por que não criar um programa que permita aos alunos se reunirem uma vez por semana, na casa de cada um deles, para exercitar o evangelismo e a comunhão, assim como ocorre nos "pequenos grupos"? É simplesmente uma questão de vontade.

 3) Fazer com que os professores desenvolvam a capacidade de aplicar o conteúdo da lição às necessidades do aluno e às questões contemporâneas que eles enfrentam. Isto implica em dar significado, na vida pessoal, ao que eles aprendem em aula. É tornar a Palavra viva em suas vidas lá fora no mundo onde enfrentam as suas batalhas diárias. Não é só repassar conhecimento. É explicar porque aquilo faz sentido na vida de cada um.

4) Estabelecer metas razoáveis e criativas para as classes (e as melhores estratégias para alcançá-las), tais como:

- leitura de toda a Bíblia durante o ano;
- número de visitantes a serem trazidos, a cada domingo, pelas classes;
- Atribuir tarefas específicas, como visitas a presídios, cultos nos lares ou algum tipo de assistência social
   para cada classe;
- Dar a cada classe a cada classe a oportunidade de agregar um número-alvo de membros da igreja à
  Escola Dominical todos os meses, e
- Cobrar relatório de todas as tarefas delegadas não só para fins de resultados, mas sobretudo para gerar
   comprometimento com a Escola Dominical.

Conclusão

Não há limites para sermos criativos, desde que aquilo que criamos seja lícito e contribua realmente para o fim desejado. A Escola Dominical não ficou obsoleta. Ela é, de outra forma, aquilo que hoje se pretende com os chamados “pequenos grupos”. Assim, vamos reavaliar a Escola Dominical, recriá-la e fazer dela uma ferramenta atual e relevante para esta época.

A oportunidade está em nossas mãos.

Um comentário:

MARCOS MARTINS disse...

É inacreditåvel como os 4 comentarios da EBD ninguem postou uma frase de apoio ao seu escrito, até sabemos que as questões relacionadas a CGADB são de interesse geral, porem a EBD que é o estudo sistematico da Palavra deveria despertar maior atenção de nós todos seus admiradores e apoiadores. Parabens pelas reflexões, tanto didatica quanto atual espiritualmente. Com sua permissão estarei fazendo referencia no proximo domingo. Um Grande Abraço do amigo e fã.

Marcos Rodrigues, Pr.