terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Na Casa do Pai


O dia não será lúgubre, a manhã espargirá luz,
Não haverá mais resquício das sombras,
Quando a escuridão cobrir os meus olhos,
E ouvir-se o meu último suspiro.
Farei o voo da alvorada, nas asas da graça,
Para, num átimo, ultrapassar todas as galáxias,
E chegar àquela porta que me introduzirá
À Casa do Pai.

Não alonguem o olhar ao nada,
Nem pranteiem por mim.
Não se vistam de preto
Ou mesmo murmurem desespero.
Que os sinos não sejam sombrios,
Nem as harpas soturnas.
Simplesmente deixem o júbilo
Brotar de suas gargantas e cantem:
Triunfante adentrou os umbrais
Da Casa do Pai.

04/12/2012 

2 comentários:

o menor de todos os menores. disse...

Caro pr. Geremias do Couto,

A paz amado!

Gostei e aplaudi!

O Senhor seja contigo,

O menor dos teus irmãos.

Anônimo disse...

Na casa do Pai tem sandálias novas para os pés, anél no dedo e muita festa. Avante na caminhada.

Um abç
Paulo Silvano