sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Use sem medo: Cristo é 100% Deus e 100% Homem

"Mas longe esteja de mim gloriar-me,
senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo"
Como prometi, este é a minha segunda postagem  (e a última, pelo menos neste momento) em que trato sobre as duas naturezas de Cristo. Na anterior, fiz uma análise semântica de três expressões geralmente usadas para explicar o conceito, procurando demonstrar que elas têm o mesmo sentido: Cristo 100% Deus e 100% Homem; Cristo verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem, e, por fim, Deus-Homem. São equivalentes. Nesta vou ater-me à Bíblia, usando de meu direito bereiano de cotejar o que alguns dizem com o que as Escrituras revelam. Sei que o texto será mais longo do que de costume, mas peço-lhe paciência para ir até o fim, considerar todos os argumentos e só depois tirar conclusões.


Quero, no entanto, trazer a discussão para o seu leito original. Ninguém pôs em duvida - pelo menos que eu tenha lido - em qualquer parte da blogosfera cristã que as duas naturezas de Cristo, divina e humana, sejam inseparáveis. Para usar um termo frequente no vocabulário de Reinaldo Azevedo, o busílis que gerou o debate, como demonstrado na postagem anterior, foi a afirmação do pastor Ciro Zibordi de que Cristo é "Deus e é Homem. Entretanto, Ele é 100% divino - nunca deixou de ser Deus, ainda que tenha aberto mão, temporariamente (Jo 17.4,5; Mt 28.18), de alguns dos atributos ao se encarnar (Fp 2.6-11; Hb 1.8) - mas não é, biblicamente, 100% humano" (grifo meu). Este foi o ponto, e não que alguém tenha arguido a indivisibilidade das duas naturezas, como insistiu em sua recente postagem no blog. Mas voltarei a tratar disso adiante. Agora, estou focado na última parte de sua afirmação: Cristo é ou não 100% humano do ponto de vista bíblico?


Para começar, Deus criou Adão com todas as propriedades humanas. Nada lhe foi acrescentado em fase posterior. Até a capacidade de procriar já lhe era inerente antes da queda, o que implica afirmar que o sexo foi criado puro por Deus, para, nessa condição, ser desfrutado pelo primeiro casal em seu estado de perfeição, como aparece em Gênesis 1.28 na primeira  parte do versículo: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra". Ou seja, Deus dotara o primeiro casal com todos os impulsos sexuais necessários para que pudesse cumprir o mandato da procriação de modo que o sexo não foi um evento pós-queda. Há quem pense, também, que o trabalho tenha sido castigo de Deus como consequência do pecado. É outro engano! Em Gênesis 2.15 está claro que o Criador o estabelecera como atividade humana ainda antes da queda: "Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar" (grifo meu).


Minha intenção, com isso, é mostrar que algumas coisas tidas como fruto do pecado eram parte intrínseca da natureza humana em seu estado original, para deixar bem assentado que a natureza pecaminosa, esta sim, um evento pós-queda, tornou o homem presa da má inclinação (Romanos 8.1-9) capaz de usar as mesmas propriedades que lhe eram inerentes antes do pecado para transgredir os princípios d'Aquele que o criara. É óbvio que também vieram os juízos por causa da desobediência (Gênesis 3.14-24), trazendo morte e sofrimento, mas as propriedades permaneceram inalteradas, estando sujeitas, contudo, aos efeitos da natureza pecaminosa. Esta é a diferença básica entre os pais da raça humana e a sua descendência. Em seu estado de perfeição não estavam sujeitos ao pecado. Após a queda, eles e as gerações seguintes, embora mantendo as mesmas propriedades inerentes aos primeiros pais, tornaram-se reféns da natureza pecaminosa (Romanos 3.9,10,23; Gálatas 3.22). Assim, com a queda ou sem ela, Adão foi tão humano quanto somos nós. E nos somos tão humanos quanto foi Adão. Um último dado: o homem se alimentava antes da queda (Gênesis 1.30)? Também continuou a alimentar-se depois (Gênesis 9.3). Com uma diferença: antes era herbívoro. Depois tornou-se carnívoro.


Aonde quero chegar? Já veremos. Não se pode considerar a humanidade de Cristo sem que se tenha bem definido como foi a humanidade de Adão, porque não temos outro parâmetro. É tanto que essa é a analogia empregada pelo apóstolo Paulo (1 Corintios 15.47). O que difere um do outro é que o primeiro foi criado ("é terreno"), veio literalmente da terra, e o segundo gerado ("é do céu"), isto é, trata-se de Deus encarnado, que, ao se esvaziar de si mesmo, humanizou-se e se fez semelhante aos homens (Mateus 1.18-25; Filipenses 2.5-11). Como escreveu Atanásio em seu Credo, Cristo nasceu no tempo da substância da sua mãe. Em outras palavras, Jesus tinha as mesmas propriedades que tinha Adão. Ele não foi menos nem mais humano, mas humano em plenitude. Isto é, 100% humano. Ao tentar minimizar a sua humanidade, corremos o risco de tornar sem eficácia a obra redentora, que dependeu deste desprendimento de Deus para tornar-se como um de nós e subir, na condição de homem, até o Calvário.


Trago à razão quatro episódios do ministério terreno de Cristo para sustentar a tese. O primeiro reporta-se à tentação de Cristo no deserto. Perceba que o diabo procura inicialmente seduzir Jesus em sua humanidade, no momento em que teve fome (Mateus 4.2-4). Se a tentativa fosse bem-sucedida, o Senhor falharia em sua missão. Teria pecado contra Deus. Como o diabo fracassa, as duas outras são no âmbito da deidade de Cristo com o propósito de fazê-lo desistir da sua humanidade, o que, outra vez, abortaria o plano da obra redentora (Mateus 4.5-11). Mas de novo o Senhor põe o diabo no seu devido lugar e o vence. Teria sido esta cena apenas um engodo? Ou a sua descrição um contorcionismo verbal? Não! Cristo, como homem, foi conduzido ao deserto pelo Espírito Santo (Mateus 4.1) e, como homem, pelo  poder do Espírito Santo, pôde confrontar e derrotar o inimigo. Não creio que Cristo e o diabo estivessem ali brincando de mocinho e bandido.


O segundo episódio ocorreu na casa de Lázaro ante o desespero de Marta e Maria em virtude da morte do irmão. Jesus tinha, por assim dizer, um carinho especial por aquela família. Ele chama Lázaro de amigo (João 11.11) e chora, quando Maria o convida para ir até o sepulcro, onde se encontrava há quatro dias sepultado (João 11.34-36). Que comportamento é esse, senão o de um ser humano com a faculdade de ter sentimentos, emocionar-se (João 11.38)? Ou Jesus teria vivido uma farsa? Até o ato de ali orar ao Pai (João 11.41-42) revela a inteireza de sua humanidade!


O terceiro foi no mar da Galileia. As ondas açoitam o barco com os discípulos, enquanto Jesus dorme (Mateus 8.24). Estaria o Senhor protagonizando um teatro ou sentia-se cansado, como cansado estava, quando, a caminho da mesma região, parou junto à fonte de Jacó, nas cercanias de Samaria (João 4.6)? Ora, insistir que ele não era 100% homem, com as mesmas propriedades inerentes a qualquer outro ser humano, é  tentar partir cabelo a machado - volto a dizer - como afirmava o então diretor do IBAD, pastor João Kolenda Lemos. Só se alimenta, se cansa e dorme quem tem esses atributos humanos. E Jesus os tinha!


O quarto episódio foi no Getsêmani poucos dias antes da crucificação. Ali há uma luta renhida (é essa expressão mesmo!) entre o homem Jesus e a vontade expressa de Deus, onde, em certo momento, ele chega a considerar a hipótese de não tomar o cálice da cruz (Lucas 22.42). Incrível que a Bíblia diz com clareza meridiana que Cristo estava em agonia a ponto de o seu suor transformar-se em "gotas de sangue caindo sobre a terra" (Lucas 22.44). Ou seria Steven Spielberg rodando a cena do seu próximo filme? Ou o emprego de linguagem mitológica para ensinar uma verdade moral? Ora, faça-me o favor! A descrição é literal e refere-se a alguém que sofre, padece e agoniza como homem! Não devemos ir além da Bíblia, mas também erramos quando falamos menos do que ela diz. E o que se encontra descrito nos evangelhos acerca de Jesus é o retrato de alguém que enfrentou todas as nossas vicissitudes e tinha em sua natureza todas as propriedades inerentes à natureza humana, da mesma forma que Adão, sem, contudo, estar contaminado pelo "gene" da pecaminosidade, que se tornou parte do homem - repita-se - apenas após a queda.


No entanto, a pedra de toque da tese de que Cristo "não é, biblicamente, 100% humano", como empregada pelo pastor Ciro Zibordi, baseia-se em Filipenses 2.5-8. Se me permite, deixe-me transcrever a passagem na versão Almeida Revista e Atualizada: "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz".


Como ponto de partida, o propósito de Paulo, aqui, é destacar o sentimento de humildade de Cristo como exemplo a ser seguido por aqueles que o servem (v. 5). Ele não pretende discutir filigranas, mas demonstrar por A mais B que devemos exercer a humildade com o mesmo desprendimento. Em outras palavras, Cristo, embora fosse Deus com os mesmos atributos da deidade, não apegou-se a esse direito, ou seja, não levou isso em consideração para deixar de cumprir o eterno propósito do Pai em prover a salvação para a raça humana (v. 6). Neste momento, o apóstolo então faz o contraponto: Cristo esvaziou-se. Humilhou-se. Embora continuasse subsistindo em forma de Deus, tomou a "forma de servo", se fez semelhante aos homens e tornou-se "reconhecido em figura humana" (v. 7), ou, se preferir, como está na Almeida Revista e Corrigida, no v. 8: "achado na forma de homem". Ou ainda, como na NVI: "encontrado em forma humana". Ou mesmo como na versão da Sociedade Bíblica Britânica: "sendo reconhecido como homem". Este é o ponto central da passagem: o voluntário despojamento de Cristo, o Deus Todo-poderoso, para fazer-se humano, como um de nós, e enfrentar, em forma humana, todas as vicissitudes, alegrias e dores de nossa humanidade. Creio que essa exegese, apesar de sua simplicidade, é a correta.


Mas aí vem a discussão semântica entre semelhança e igualdade. É óbvio que Cristo, em sua deidade, é igual ao Pai e com ele, para resumir, compartilha a mesma substância e os mesmos atributos. Embora distintos, um não é inferior ao outro e com o Espírito Santo, também da mesma substância e com os mesmos atributos, formam o Deus Trino. É ponto pacífico entre a cristandade. Ora, quando o apóstolo Paulo, por outro lado, emprega a expressão "em semelhança de homens" (Filipenses 2.7) para definir a encarnação de Cristo, não poderia fazê-lo de outra forma, pois refere-se a alguém de outra natureza - divina - que, sem perdê-la, investe-se de uma nova natureza - humana - a qual nunca fez parte de sua condição permanente. Em linguagem poética, o Deus Eterno vestiu-se de homem.


Os léxicos, por sua vez, admitem o vocábulo aplicado a "pessoas, coisas ou ideias que se parecem, que têm aspectos comuns" (grifo meu). Os especialistas nos originais também concordam neste ponto. Ou seja, não caberia outro termo porque até mesmo entre nós, seres humanos, não existem duas pessoas exatamente iguais! Certo pregador chegou a dizer, em tom espontâneo, que, se houvesse, Deus mataria uma e deixaria a outra. Eu, por exemplo, em estatura, fisionomia e temperamento, não me pareço nenhum pouco com alguns de meus amigos. Até na inteligência são mais privilegiados do que eu. No entanto, como humanos, temos as mesmas propriedades e o nosso organismo possui a mesma estrutura física tal qual Jesus. Nem por isso deixamos de ser semelhantes ou passamos a ser iguais. "Ah, mas Cristo foi o Homem perfeito!" Óbvio! Ninguém que crê na Palavra de Deus como professada pelos cristãos verdadeiros questiona isso! Todos cremos que, apesar de tentado, viveu uma vida sem pecado e foi "obediente até a morte e morte de cruz". Ou no dizer de Hebreus 5.8: "Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu". Ou seja, a plena divindade lado a lado com a plena humanidade. "Ah, mas ele é o monogenes - único, singular - igual não há". Outra vez trata-se do óbvio para os que creem! Mas esclareça-se: essa singularidade se expressa no fato de Cristo ser o Deus encarnado - o único em toda a história  - e não porque sua humanidade tenha sido em grau mais elevado do que a nossa.


Já chego ao fim. Volto agora à questão das duas naturezas inseparáveis, como mencionei no segundo parágrafo. Afirmar que Cristo é 100% Deus e 100% Homem não pressupõe em nenhum momento a ideia de duas naturezas separadas nem que ele seja mais Deus e menos homem ou mais homem e menos Deus. Elas assim se descrevem não "pela confusão de substância, mas pela unidade da pessoa", como define o Credo de Atanásio. Para ilustrar, digamos que você seja diretor de uma empresa e, por isso mesmo, tem a obrigação de cumprir certas atribuições. Ma quando chega o momento de desfrutar do merecido descanso, no fim de semana, você não poderá lançar mão das mesmas atribuições para as suas atividades particulares, o que não quer dizer que deixou de ser diretor e as tenha perdido. Nem que, ao sair da empresa na sexta-feira, deixou lá a vestimenta empresarial e vestiu a roupa de pai de família. Enquanto durar o vínculo empregatício, as duas facetas são inseparáveis pela "unidade da pessoa", para repetir Atanásio. Como homem, Cristo abriu mão temporariamente de atributos divinos, mas não os perdeu porque eram parte intrínseca de sua natureza divina. Como Deus, Cristo revestiu-se de atributos humanos e os empregou porque eram parte intrínseca da natureza humana. É isso.


Com estas considerações, termino dizendo que você não erra nenhum milímetro ao afirmar que Jesus é 100% Deus e 100% Homem. A expressão equivale tanto àquela que diz: Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem e à outra empregada pelo pastor Ciro Zibordi: Deus-Homem. O melhor de tudo isso foi que me permitiu estudar um pouco mais o tema e compreender com mais profundidade que "não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (Hebreus 4.15 - grifo meu).


Não se constranja: Cristo e 100% Deus e 100% Homem.


PS. Quanto ao Concílio Assembleiano proposto pelo pastor Altair Germano, não tenho nada contra desde que não seja para discutir uma questão como esta, já definida em quase dois mil anos de história, nem tenha como objetivo uma "caça às bruxas". Por outro lado, quem fará parte deste Concílio? Será constituído por uma espécie de "cardinalato" assembleiano ou aberto a centenas de cabeças pensantes, em nossa denominação, que hoje pouco espaço têm para se manifestar? Por outro lado, terá tempo delimitado ou caráter permanente, visto que o labor teológico é constante? Se estas questões nào forem levadas em conta, perderá a objetividade.

51 comentários:

Tiago Rosas disse...

Caro Pr. Geremias,

Convenhamos: Se nas palavras do pastor Ciro não houve negação da humanidade de Jesus, aliás pelo que li em seu blog ele deixa claro a defesa da humanidade plena de Cristo, então toda esta discussão envolvendo nomes de grandes autores e teólogos cristãos desse país, sobretudo da Assembleia de Deus, DE POUCO ou de NENHUM proveito é para a Igreja!

Aliás, atém mesmo a Semântica tem lá suas correntes teóricas que em algum momento divergem entre si. Alguns gramáticos vão discordar ferrenhamente em suas teorias sobre um mesmo ponto, e o professor universiátio em sala de aula apenas dirá: "escolham a corrente teórica com que vocês tiverem mais afinidade" (eu tive pelo menos uns 4 que diziam isso...). Claro que isso não se aplica absolutamente ao Estudo da Bíblia. Mas vejo que essa discussão toda centra-se apenas no uso da expressão "Jesus é 100% homem", mas ninguém negou a humanidade de Jesus, pelo contrário, alguém ousou defende-la como sendo superior à humanidade dos mortais. Apenas isso foi o que percebi. E seria isso uma heresia? Francamente...

Pena que uma discussão tão fútil só tenha contribuído para a construção de um mal estar terrível na blogosfera cristã. Sobra um ar de conspirações, inimizades, richas, perseguições e soberba teológica. E há quem tenha dito abertamente "Pr. Ciro deixou a ortodoxia cristã". Isto é definitivamente um absurdo! Não disseram assim com o Pr. Antonio Gilberto quando ele afirmou que o batismo com Espírito Santo precede os dons espirituais ou a negativa disso (que ele mesmo o fez recentemente). Por que será que do Pr. Antonio Gilberto nada disseram quando ele disse e posteriormente desdisse?

Nos prendemos a expressões, tipologias e classificações e acabamos perdendo a essência da coisa. Alguém diz "Jesus não é 100% homem", mas defende a plena humanidade de Jesus; outro diz "Jesus é 100% homem", e defende a plena humanidade de Jesus... Sabe a que conclusão chego: a doutrina de ambos está respaldada na Bíblia, apesar das divergências na construção frasal. Apenas isso, meu Deus! Nada mais! Nada que mereça ser discutido com trocas de insinuações por mais de um mês na blogosfera.

Deus nos ajude.

Anônimo disse...

Paz do Senhor,
fui indicado a ver um vídeo sobre a rede social facebook,achei curioso,foi postado há 3 dias no you tube,e ao que parece é uma crítica/alerta.Portanto gostaria de compartilhar: http://www.youtube.com/watch?v=B6czbvZY2L4

Robson Aguiar disse...

Pr. Geremias,

Obrigado por nos brindar com mais essa excelente postagem. Tenho certeza que muitos crentes que estavam em dúvidas acharão nesse texto esclarecimento sobre o tema proposto.

Por coincidência, acabo de postar em meu blog algo sobre o relacionamento sexual de Adão e Eva antes da queda.

Grande abraço amigo!

Rubira disse...

Onde eu assino pastor?

Abraço.

daladier.blogspot.com disse...

Prezado Pr. Geremias, chovo no molhado novamente para dizer que suas colocações são irretocáveis. Seria bom, porém, analisarmos a motivação por trás de um episódio como este. E ela é antiga, repisada e lamentável.

Na minha opinião o que o autor busca é um contraponto, uma diferenciação (um ovo de Colombo?), e acaba extrapolando o bom senso, como aconteceu com a discussão sobre o Ministério Feminino, que o senhor também acompanhou. Lembro que foi pedido a um blogueiro amigo nosso, de um blog famoso aonde se deu a discussão, que seus comentários fossem excluídos e sequer seu nome fosse mencionado, prática que sigo aqui. Há quem ache inefável o próprio nome... fazer o quê?

Li há algum tempo que para fazer o pão da proposição se juntavam óleo, farinha e água. Se colocassem muita água o pão ficava duro, se muito óleo se esboroava. Ou seja, um radical é alguém que perdeu a noção sobre o que luta e a ortodoxia sem o equilíbrio adequado nos transforma em escribas e fariseus no mau sentido dos que atacavam Jesus.

Fato é que tais discussões nos levam a estudar e nos aprofundar. Quando li, pela primeira vez, esta discussão, há alguns dias, reuni meus livros de grego, especialmente o DITNT, e tudo o mais na língua original do NT e pus-me a pesquisar. Kenosis (leia-se, kenôssis*) foi a primeira palavra dos bancos universitários que me veio à mente. E o negócio foi longe... Infelizmente, não tive tempo de colocar as ideias num post. Futuramente quem sabe...

Quando leio discussões assim fico pensando em como Jesus analisaria para nós tal cenário... Mas deixa pra lá, que eu já tomei muito espaço.

Enfim, ler seu post foi um excelente exercício de ortodoxia e reflexão.

Abraços efusivos!

* Obviamente, devemos rejeitar o kenoticismo, que é um docetismo disfarçado. Não me queimem na fogueira! Rsrsrs.

Francikley Vito disse...

No que diz respeito ao "pós escrito"(P.S.), tenho de lembrar que, nas coisas essenciais, o que precisamos é de unidade, cmo já dizia Lutero. Essa unidade, todavia, só nos será possível por meio do ensino claro da Palavra de Deus. No mais, parabéns Pr. Geremias pela argumentação notadamente bíblica.Um abraço.
www.vosbi.blogspot.com

ROBSON SILVA disse...

Paz, meu amigo.

Que brilhante desfecho... E eu que na minha insensatez de jovem pregador achei que estava contribuindo com o debate... Rssss!!!

Glória a Jesus que não despreza sequer um pequenino...

Mas, como disse em um comentário postado lá no Blog do Pr. Silas Daniel em "Dislexia premeditada...": "Só espero que toda essa discussão não seja apenas um pano de fundo para outros interesses que não o de chegarmos, pela Palavra, ao pleno conhecimento da Verdade."

Amplexos.

N'ELE,

Pb. Robson Silva
O pequenino do PPA

Jean Patrik disse...

Paz do Senhor pastor Couto!

Pastor tenho lido, refletido e agora estou estudando o tema de uma forma mais ampla. Li também o que os pastores Silas, Moisés, Roberto e Luiz escreveram sobre esse assunto. E eticamente pesei-os na balança com o que o pastor Ciro escreveu, e convicto sem dúvidas afirmo que os textos do pastor Ciro foram mais lógicos e compreensíveis do que todos postados na blogosfera sobre esse assunto.
Confesso que tentei, para que não ficasse contra a ortodoxia, que aparente pelos irmãos parece infalível.
Mas não consegui, pois o texto de Filipenses 2.5-8 fez toda diferença. E é aqui que eu digo o porque os textos do Ciro ter sido mais lógico. Isso devido a sua objetividade, sem querer fazer com esses versículos malabarismo desnecessários, para defender uma tradição que nós bem sabemos que não é infalível.

Meu Deus será que irei ser considerado um herege, como foi Lutero e tantos outros por discordar da ortodoxia. Lembrando que Lutero discordou da ortodoxia católica, agora existe a ortodoxia evangélica ou protestante.
Será que não aprendemos com atitude de Lutero e outros que nenhuma ortodoxia humana é infalível? Será que não aprendemos com o nosso próprio Senhor Jesus que a ortodoxia ou tradição pode confrontar a palavra de Deus tirando dela o verdadeiro valor (Mt.15.6; Mc.7.9; Mc.7.13)?
Que Deus nos ajude a suporta uns aos outros!

Jean Patrik

Anônimo disse...

Gostei do texto pastor Geremias,
realmente muito esclarecedor.

Mudando de assunto,gostaria de comentar algo que venho pesquisando como músico,sobre os fundo musicais que viraram moda nas pregações.Já vi abertura dos GMUH com "rocket man" do Elton John,homossexual assumido e "casado" e agora descobri mais essa "pérola" que também é colocado como fundo musical não só nesse congresso,mas por muitos pregadores:

http://www.youtube.com/watch?v=NJk9Ykws5jU

Será que esse pessoal não sabe que Yanni é adepto da nova era e de meditações orientais?.
Deveria haver mais critério e bom senso por parte dos evangélicos.Parece que líderes evangélicos não se preocupam em buscar a origem de determiada música e a colocam apenas por acharem bonita.

Pastor Geremias Couto disse...

Estimado "Tiago Rosas":

Ainda bem que você reconhece que aceitar livremente essa ou aquela teoria "não se aplica absolutmente ao estudo da Bíblia". É um grande passo, que luto para aplicar sempre em meu estudo das Sagradas Escrituras.

Embora tenha havido depois uma série de considerações da parte do pastor Ciro Zibordi, com ajustes daqui e dali na tentativa de explicar que não se queria negar a plena humanidade de Cristo, houve, sim, uma afirmação de que ele "não é, biblicamente, 100% humano". Isto é fato. E até onde eu saiba, disso ele não voltou atrás.

Digamos que eu lhe diga: "Coma este biscoito. 99% dele compõe-se de nutrientes, enquanto 1% é veneno". Você comeria? Ou seja, a questão não é simples como você quer fazer parecer. Alterar milimetricamente a composição de um produto pode torná-lo perigoso para a saúde.

Ou seja, pode parecer filigrana a questão do 100% Homem, mas precisamos ter cuidado com o que afirmamos. Sei que essa é uma já questão resolvida em dois mil anos de história, mas milhares de irmãos podem ser confundidos por afirmações aparentemente inofensivas, mas que, no fundo, por ínfima que seja, traz o "gene" de uma heresia. Usando o exemplo acima, ao diminuir-se a humanidade de Cristo em 1%, dando-lhe apenas 99%, (para ficar nesses repetitivos cálculos), isso tem um peso teológico enorme. Por outro lado, quem trouxe essa "questiúncula" para a blogosfera foi o pasto Ciro Zibordi, o que é de pressupor que ele gostaria de ver o assunto sendo debatido.

Portanto, não acho que estamos debatendo coisa fútil e nem que o debate não tenha valor desde que os participantes se respeitem, o que tenho procurado fazer em todas as linhas dos meus textos, sem ironias, alfinetadas, deboches, indiretas etc., etc. Se o meu preclaro "Tiago Rosas" não está sendo beneficiado, já recebi, por outro lado, emails de pessoas que se enriquecem com estas leituras.

Por fim,, como seria a nossa teologia, hoje, se os apologistas dos primeiros séculos não fossem bons debatedores? Como seria a igreja, se Lutero e muitos outros não tivessem a pena afiada em suas grandes polêmicas contra o erro? Vale a pena, sim, trazer ao grande público esse tema de transcendental importância - as duas naturezas de Cristo - até porque permite a quem o introduziu na blogosfera ajustar o seu discurso.

Mas que o Jabuti ("Cristo não é, biblicamente, 100% humano" foi colocado na árvore não resta dúvida!

Ah, na discussão da Dake estive em campo oposto ao do pr. Antonio Gilberto e, no caso que você menciona, não discuti o assunto por tomar conhecimento dele superficialmente no blog do pastor Altair Germano. Mas isto não me isenta de fazê-lo algum dia.

PS. Acho que você vai gostar das minhas próximas postagens.

Pastor Geremias Couto disse...

Caro amigo Robson Silva:

Acredito que, independente da hipótese mencionada em seu comentário, estamos tendo a oportunidade de discutir um ponto fundamental para a fé cristã, que, sem dúvida, ajudará aos nossos queridos irmãos a entenderam com mais clareza esse tema tão difícil - as duas naturezas de Cristo - por ser um mistério da revelação.

Abraços!

Pastor Geremias Couto disse...

Estimado Jean Patrik:

Só se lembre que os nomes citados pelo preclaro irmão - Lutero e outros - não discordaram da ortodoxia. Discordaram, sim, da heresia. O que mais posso dizer a você? Leia e releia Filipenses 2.5-8 quantas vezes forem necessárias. O Espírito Santo poderá iluminar a sua mente.

No mais, Deus lhe abençoe abundantemente.

Abraços!

n3tho disse...

Ótima articulação!

Após ler os textos do pastor Ciro, fique em dúvida na questão de se falar ou Jargão, nunca na humanidade de Cristo, mas com seu texto creio que embora seja um jargão ilustra uma grande verdade.

Deus Continue te Abençoando Pastor!

Anônimo disse...

Pastor Geremias,
lembra da Dilma antes de ser eleita e sua solidariedade à iraniana que seria apedrejada?pois é,depois que se elegeu deu uma banana à mesma:

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,brasil-se-abstem-em-resolucao-contra-apedrejamento-e-violacoes-no-ira,642201,0.htm

Pr. Luiz Fernando disse...

Prezado colega Pr. Geremias,
seu texto, como sempre, é excelente.
Sua argumentação é teológica e bíblica não deixando qualquer ponta a ser questionada quanto à humanidade de Cristo. Relevante seu texto, pois, depois de quase 1.500 anos após o Concílio de Calcedônia vemos ainda alguém derrapar neste tema. Se a humanidade de Cristo foi superior à nossa Ele veio salvar qual humanidade então? Gregório de Nanzianzo já afirmava no século IV: "Aquilo que não encarnado não foi resgatado". Quero lhe parabenizar. Se o colega permitir gostaria somente de divergir do final do seu texto ao afirmar que em sua encarnação Cristo abriu mão de seus atributos divinos por algum tempo. Como isso poderia ter se dado? Como muito bem afirmou o nobre colega logo em seguida "... porque eram parte intrínseca de sua natureza divina". Se eram intrinsecos seus atributos e deveriam ser mesmo, pois, os atributos qualificam o Ser, então ele não poderia abrir deles, senão Ele seria menos Deus ao se encarnar. Atributo é uma qualidade, aspecto ou característica essencial de alguma coisa que faz com que ela seja o que é. Charles Hodge disse em Teologia Sistemática "Portanto, assim como o corpo humano retém todas as suas propriedades como matéria, e a alma todos seus atributos como espírito em sua união em nossas pessoas, assim a humanidade e a divindade retêm cada uma suas propriedades particulares em sua união na pessoa de Cristo". Cristo era Deus encarnado por isso podia perdoar pecados. Ele afirmou sua eternidade quando disse: "predicado é certo só para a natureza divina. Ex. “Antes que Abraão fosse, eu sou”; "Glorifica-me com a glória que tinha contigo antes da fundação do mundo" e dai por diante.
Um grande abraço
Em Cristo

Pastor Geremias Couto disse...

Caro pastor Luiz Fernando:

Sinta-se à vontade para discordar. Aqui o contraditório é respeitado e aceito como parte legítima da discussão.

Talvez, "o abrir mão" não tenha sido a melhor expressão para definir o que eu quis dizer. É tanto que em todo o texto está implícito que o Senhor jamais perdeu os seus atributos divinos, enquanto homem.

Minha intenção foi reforçar o contraponto. Ou seja, mesmo mantendo-os (Afinal, não poderia ser diferente. Ele é 100% Deus), viveu como homem e nessa condição cumpriu o plano de redenção em favor do homem.

Estarei na sua boa terra na próxima semana. Quem sabe terei o prazer de conhecê-lo.

Abraços!

Edinei Siqueira disse...

Amado Pr. Geremias, desejo ocupar este espaço para fazer-lhe uma solicitação.
Nos últimos dias tenho acompanhado a repercussão que o artigo do Pr. Ciro sobre a humanidade de cristo causou na blogosfera cristã. E tenho notado pelo menos três coisas:
1° - O esforço exegético de alguns estudiosos para refutar os argunmentos de quem pensa diferente;
2° - A demonstração de "conhecimentos" Bíblicos por parte de alguns e
3° - o ódio (infelizmente) de outros contra o irmão que expressou a sua forma de entender a humanidadede Cristo.
Mas no meu entender, este esforço por defender a ortodoxia não é vão, mas acho que existem assuntos mais urgentes a serem tratados pelos apologétas cristãos e que quase ninguém se atem a isso.
Como exemplo,quero citar os ensinos contraditórios de Bart D. Ehrman e ao mesmo tempo sugerir que postem artigos refutando os mesmos, pois muitos irmãos se encontram com dúvidas ao se depararem com seus escritos.
Bart D. Ehrman é o autor do best sellers: "O que Jesus disse? O que Jesus não disse? livro este que procura desacreditar a inerrância das Esrituras. No livro: "O problema com Deus" ele diz que não entender como um Deus de amor e todo-poderoso permite o sofrimento foi o motivo que o levou a abandonar o cristianismo (ele já foi pastor e hoje se diz ex-evangélico e agnóstico).

Pb. Edinei, Th.B

Rô Moreira disse...

Bom, de tudo que li, fico com a compreensão dos textos do Ciro, como disse o Jean Patrik,o texto de Filipenses 2.5-8 fez toda diferença, por isso vejo mais lógica nos texto do Ciro, concordo com ele plenamente, e em nenhum momento o vi negar a humanidade de Jesus. Será que serei chamada de Herege também?
Paz Pr. Geremias!

Leonardo Gonçalves disse...

Pastor Geremias, a paz.

Confesso que jamais achei que um tema tao simples pudesse gerar tamanha polêmica! Se a humanidade de Jesus nao era verdadeira, mas aparente, entao ele nao pode ser o verdadeiro redentor da humanidade, mas no máximo um "redentor aparente". Neste caso, todos nós estaríamos, na melhor das hipóteses, "aparentemente" salvos.

Graças a Deus que, ao contrário do que afirmam os neo-gnósticos pentecostais (nao que todo pentecostais sejam neo-gnósticos ou endossem esta heresia. Falo de alguns), o verbo "realmente" (e nao aparentemente) se fez carne (e nao "semelhante" a carne), e habitou fisicamente entre nós como revelador da glória de Deus.

Confesso ao pastor que por tres vezes tentei escrever sobre o tema, mas em todas elas senti tamanha comoçao e tristeza pelos que vem sustentando esta heresia estranha, que nao consegui produzir nada.

Oremos para que nossos irmaos retrocedam, pois aquele que diz que Jesus nao veio em carne (isto é, possui uma humanidade "aparente") é um anticristo, pois está gerando um conflito soteriológico de enormes proporçoes.

Que Deus, em Cristo, lhes conceda bom-senso e humildade para admitir o erro.

No mais, um grande abraço!

Leonardo Gonçalves

Pastor Geremias Couto disse...

Prezada irmã Rô:

Como disse ao querido pastor Luiz Fernando, o contraditório aqui é livre e respeitado, o que não implica de minha parte concordar com teses que tenham o "gene" da heresia.

Quem se manifestou com clareza em relação à Bíblia Dake não poderia, agora, ser omisso.

Acho que a resposta dada ao Jean também poderia ser a mesma para a irmã: leia e releia Filipenses 5.8. O Espírito Santo poderá iluminar a sua mente.

Como o foco aqui neste blog foi a discussão da frase "Cristo não é, biblicamente, 100% humano", a irmã quis dizer então que concorda com ela, não é mesmo? Estendo a mesma pergunta ao Jean Patrik.

Deus lhe abençoe.

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Pb Ednei:

No meu caso, fico com a parte do seu comentário em que diz: "este esforço por defender a ortodoxia não é vão".

Quanto aos livros de Bart D. Ehrman, já li os dois traduzidos. São obras cheias de incongruências e com argumentos bem frágeis. Acato a sua sugestão e tão logo tenha espaço farei uma resenha de ambas neste espaço.

Abraços!

Ricardo Mamedes disse...

Pastor Geremias,

O texto está perfeito: simples, objetivo, mas substancial.

Realmente colocar em dúvida a condição humana de Cristo mediante jogo semântico no afã de criar uma "nova tese" (100% homem, ou, plenamente homem) é apenas discutir filigranas. Nisso, concordo mais uma vez com a sua brilhante exposição.

Se para mim não há qualquer segredo oculto quanto á plena humanidade e deidade de Cristo, por outro lado, há um interessante "mistério" quanto à comunicação dessas duas naturezas no que se refere a um aparente desconhecimento do Cristo Encarnado quanto à data da 'parousia". Gostaria muito de saber a sua impressão quanto a isso. Porventura, a seu ver, esse desconhecimento se circunscreve ao fato de que Cristo por vezes falava exclusivamente como homem (desconhecimento da parousia)e outras falava como Deus (onisciência, conhecimento de fatos futuros ou ocultos, como no caso da prostituta)? Ainda asim, como se dá essa comunicação entre as duas naturezas, considerando que são uma unidade? Então como se justifica o aparente desconhecimento?

O assunto me interessa sobremaneira, razão pela qual aguardarei a resposta.

Grande abraço.

Ricardo.

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Leonardo:

Comendo bastante frango com quiabo aí em Minas? Espero que aproveite bastante até retornar ao bom ceviche peruano.

Infelizmente, como o debate tem demonstrado à vista de todos, há quem o leve para o terreno pessoal, talvez por não saber lidar com o contraditório. No entanto, em relação à verdade das Escrituras, deixar que o "germe" de uma heresia progrida é contribuir para que o erro predomine mais e mais.

Você arremata muito bem com o texto de João 1.14: "E o Verbo se fez carne". Poderia também acrescentar o que disse o mesmo João: "...o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida...", 1 João 1.1.

Abraços, recomendações à Jonara e beijos para o Ravi.

Rô Moreira disse...

Releia o que eu disse por favor. O que eu disse: Em nenhum momento o vi negar a humanidade de Jesus. Portanto não nego a humanidade de Cristo, como creio que o Pr. Ciro disse o mesmo. Paz querido!

Pastor Geremias Couto disse...

Prezada irmã Rô:

Apenas corrigindo: Filipenses 2.5-8.

Pastor Geremias Couto disse...

Prezada irmã Rô:

Não existe meio-termo. Quem aceita a plena humanidade de Cristo tem de concordar que ele é 100% humano. Ao tentar desqualificar este argumento - 100% humano - desqualifica-se também a plena humanidade. Em outras palavras, se Cristo não é 100% humano também não é plenamente humano. O enunciado - 100% humano - tem de concordar com o conceito!

Se Cristo não é, biblicamente, 100% humano, mas desfruta da plena humanidade, o enunciado contradiz a plena humanidade. Há um claro conflito entre uma coisa e outra.

Este é o ponto que discuto.

Enquanto houver a insistência nessa tese - Cristo não é, biblicamente, 100% humano - o germe da heresia permanecerá. O pastor Ciro, que trouxe o tema para a blogosfera, precisa então rever o seu enunciado.

Mas aceito está o seu esclarecimento. A irmã crê na plena humanidade de Cristo e concorda, portanto, que Cristo é, biblicamente, 100% humano.

Deus lhe abençoe.

Pastor Geremias Couto disse...

Prezado Ricardo:

Dá-me um pequeno tempo e, com prazer, falaremos sobre o assunto.

Abraços!

Alessandro disse...

Prezado Pastor Geremias

Mais um texto brilhante que define com clareza essa questão, o Pastor Ciro a quem se deve respeito por sua posição e integridade, nesse ponto está equivocado e não pretende admitir o equivoco, revelando uma particularidade inerente do homem.

E com muita propriedade o senhor colocou: ("Ah, mas ele é o monogenes - único, singular - igual não há". Outra vez trata-se do óbvio para os que creem! Mas esclareça-se: essa singularidade se expressa no fato de Cristo ser o Deus encarnado - o único em toda a história - e não porque sua humanidade tenha sido em grau mais elevado do que a nossa.) realmente Pastor se pretendermos quilatar a natureza humana de Jesus como um ser-humano ''diferente '' dos demais da espécie, corremos o perigo de classificar Jesus como um ser críado idêntico aos grupo Tjs.


O choro de Cristo diante da morte de seu amigo Lazáro é a prova inequívoca de que Jesus possuia 100% a natureza humana, menos ao pecado.

Magda disse...

Prezado Pastor Geremias,

Agradeço a Deus por artigos como estes e outros, estarem sendo postado para esclarecimento do tema. O que não poderia acontecer é o silêncio de uma contra-argumentação, pois esta não é apenas uma questão, é uma questão fundamental da nossa fé, sem dúvida alguma.
Bem, estive meditando sobre o tema e por graça de Deus escrevi um artigo que acredito que possa contribuir com os demais que tem sido escritos. O título do mesmo é "Madeira de Acácia Coberta de Ouro – Uma Figura da Plena Humanidade e da Plena Divindade de Jesus". O mesmo encontra-se postado em meu simples blog.

Que Deus continue abençoando o senhor e a sua família.

Magda.

Robson Aguiar disse...

Pr. Geremias,

Como já foi dito, quem trouxe ao areópago virtual o assunto foi o pastor Ciro. No nosso entender, o fez para ser discutido. Não estamos crucificando o nobre pastor por isso, estamos defendendo a ortodoxia bíblica, só isso.

Quantos a motivação dos debatedores, não serei eu que julgarei a intenção do coração de ninguém. Embora creia que seja apenas por zêlo da doutrina.

Talvez se o Pr. Zibirdi levantasse essa questão para ser discutida em círculo acadêmico, não fosse, como ele diz "linchado" pelo os seus "pseudos inimigos" os que têm "inveja" dele ou coisa desse tipo.

Como blogueiro, sei que tudo que escrevo pode ter repercussão positiva ou negativa. Tenho que estar disposto a ouvir os contrários. Tenho que ter humildade para voltar atrás, se convencido dos meus erros.

É fato escriturado, que o pastor Sanches pois em dúvida a plena humanidade de Cristo, e não somente o jargão 100% homem e 100% Deus, para tanto transcrevo parte do texto extraído do blog do pastor Ciro

"Considerando as precisas definições feitas por Vine, afirmar que Jesus é 100% homem, no sentido de que Ele é idêntico a Adão antes da Queda ou a nós, não reflete boa exegese. Há teólogos que minimizam essa tese e até riem de quem a defende. Entretanto, como existe diferença significativa entre “semelhança” (gr. homoiõma) e “igualdade” (gr. isos), segue-se que Cristo é, sem dúvidas, Homem único, incomparável, monogenes (Jo 1.14)."

http://cirozibordi.blogspot.com/2010_10_01_archive.html

Como pode ser observado, Pastor Sanches diz claramente que Jesus não era IGUAL a nós e sim SEMELHANTE, fazendo diferença entre os dois termos.

Para esclarecer essa pseuda diferença recomendo além do texto já escrito pelo pastor Geremias, o texto do pr. Silas
"Dislexia" premeditada. Ou: Corrigindo as recentes e propaladas distorções feitas sobre os escritos ortodoxos acerca da dupla natureza de Cristo
http://silasdaniel.blogspot.com/2010/11/dislexia-premeditada-ou-corrigindo-as.html

Conclusão, o debate é legítimo, não creio em conluio e se outra heresia for levantada por quem quer que seja, será refutada por aqueles que defendem a ortodoxia bíblica.

Pastor Geremias Couto disse...

Prezado Ricardo:

Como lhe prometi, aqui estou de volta.

Talvez a minha resposta lhe frustre, mas qualquer outra tentativa de minha parte, pelo menos por agora, seria insincera.

A única coisa que posso lhe dizer neste momento se constitui de duas pequenas e bem simples palavras: não sei.

Tenho enormes dificuldades para determinar em que circunstâncias Jesus possa ter usado atributos divinos e em quais agiu usando apenas atributos humanos ou se eram intercambiáveis. Acho esse exercício extremamente perigoso.

Tenho cá o meu raciocínio em processo, mas por enquanto acho temerário expô-lo por achar que, neste terreno, piso ainda em areia movediça.

Então, meu caro Ricardo, o "não sei", para mim, é, neste caso, a melhor resposta que lhe posso dar.

Abraços neste sábado de sol em Teresópolis.

Pastor Geremias Couto disse...

Prezada irmã Magda:

Obrigado pelas considerações. Visitarei o seu blog para ler a matéria.

Deus lhe abençoe.

Ricardo Mamedes disse...

Caro Pastor Geremias,

Aprecio a sua sinceridade. Se a mesma pergunta me fosse feita, certamente a resposta também seria a mesma, embora eu venha refletindo sobre a questão juntamente com alguns sinceros amigos cristãos. Porém, creio que se for a vontade de Deus revelar-me a resposta, certamente Ele o fará. Não será a finitude do meu saber que abalará a certeza em mim da plena humanidade de Cristo, alicerce da minha fé. Tampouco pretendo ter um conhecimento exaustivo de Deus a ponto de querer compatibilizar a minha ignorância com respostas que me satisfaçam.

Mesmo assim, agradeço, tanto pela sinceridade como pela presteza.

Grande abraço.

Ricardo.

daladier.blogspot.com disse...

Prezado Pr. Geremias, voltei aqui para enfatizar um detalhe do Jesus 100% humano, que é um debate das entrelinhas de alguns dos comentários, além de outros de outros blogs, mas que julgo de extrema importância no contexto da discussão. Cristo podia ter pecado, porque em tudo foi tentado! E esta possibilidade corrobora sua plena humanidade.

Infelizmente, alguns não entendem que somos todos passíveis de contraditório.

Abraços!

Jean Patrik disse...

"É PROIBIDO PENSAR?"

Pois é o que parece, o Leonardo está afirmando que é heresia algo que teólogos como Karl Barth não tinha tanta certeza, ou não demostrava tanta clareza a respeito desse assunto.
Estou lendo o livro "antologia teológica" de Julio Andrade Ferreira. E nesse livro eu vejo (observo) que os teólogos pendiam para os dois lados, Jesus igual ao homem (100% humano) e Jesus semelhante aos homens.
Aqueles que tiverem o livro, de uma lida nas paginas 160 e 161, e verá que sutilmente esse teólogo se contradiz.
E parece que não é somente ele.
Vejam os outros nomes:
Vine, Horton, Thiessen, Hank Hanegraaff... Às vezes penso que esses homens em um momento de empolgação tinham um certo entendimento desse assunto, mas derrepente eram intervindos pela a ortodoxia, ao ponto de contrariar e contradizer o que havia escrito antes.

Volto a falar, a ortodoxia (a interpretação antiga da Bíblia, por homens antigos) não é infalível. É possível que Deus levante pessoas com um esclarecimento melhor sobre um assunto, ao ponto de revolucionar a sua contemporaneidade.

E pelo amor de Deus, não levem isso para o lado pessoal, o Leonardo está falando uma coisa incabível (neo-gnósticos) em nosso meio. E por favor, não me diga o que significa, pois eu sei o que ele quis dizer.

Engraçado, o calvinismo faz parte da ortodoxia, e a maioria das cabeças pensantes assembleianas são opostos a essa doutrina. E ai, Devo considerá-los hereges por isso? Lembrando que o calvinismo no Concílio de Dort condenou o arminianismo por heresia.

E não venha falar que estou fazendo tempestade no copo de água.

“Até onde o pensar diferente dos outros, (em relação a teologia) se torna uma heresia?”

E quanto eu falo “outros”, eu falo de grandes nomes da teologia.
Pastor Couto, me desculpe se fui ofensivo demais em minhas palavras.

Jean patrik

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Jean Patrik:

Como não li o livro que você menciona não posso falar sobre ele.

Em relação aos demais, já tenho opinião formada. Não vi ambiguidade em nenhum deles. Infelizmente, quando os argumentos faltam, esse tem sido sempre o recurso: desqualificar os personagens do debate, inclusive os históricos citados, que foram parte de outros discursos sobre o tema aqui na blogosfera.

Quanto ao que escrevi, acho que você percebeu que de propósito não citei nenhum desses eruditos. Apenas fiz exegese bíblica, e não malabarismos como você pressupôs no outro comentário.

E segundo as Escrituras, qualquer tentativa que diminua a humanidade de Cristo - como, por exemplo, dizer que ele não era igual a nós em humanidade, ou não era 100% humano - é, sim, heresia, venha de quem vier, até de um ser angelical. E não me chame de herético, porque estou apenas copiando o apóstolo Paulo.

Também lhe dou uma sugestão: busque bem o significado de ortodoxia porque não é bem isso que você está dizendo.

Ah, acrescento também que Karl Barth não é um modelo histórico de todo crível para o que estamos discutindo.

Quanto ao que disse o Leonardo Gonçalves, qualquer tese que ponha Cristo com "aparência" de homem é, sim, uma forma de gnosticismo, daí ter usado a expressão neo-gnósticos pentecostais, plena de sentido, se não houver revisão dos conceitos.

Em relação ao calvinismo e ao arminianismo, é outra discussão. Aqui estamos tratando da plena humanidade de Cristo. Se quiser seguir com ela, fique à vontade, mas por favor traga argumentos dentro do assunto.

Termino, dizendo: Você tem o direito de pensar e falar o que quiser, mas sempre terá de assumir bônus e ônus do que pensa e fala.

Bem simples.

Abraços!

Abraços!

Jean Patrik disse...

Paz do nosso Senhor Jesus!

Caro Pastor Couto,

Não concordo com tudo que escreveu, e até poderia refutalo, mas isso por um lado, só está servindo para a nossa dialética.

Deus continue abençoando a todos.
Um grande abraço!

jean Patrik

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Jean Patrik

Deus lhe abençoe.

Um dia talvez você perceba o quanto essa "dialética" foi enriquecedora para você mesmo, para mim e os demais participantes, e muitos dos que acompanharam aqui pela blogosfera.

Abraços!

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Ricardo:

Obrigado pela compreensão. Vale ressaltar, não a você, que já me entendeu, mas a alguns que por aqui passam (e que talvez se frustrem quando alguém responde com um "não sei") que em nada me sinto desvalorizado por não poder dar as respostas que querem. Ao contrário, isso me instiga a depender cada vez mais de Deus - unicamente e apenas de sua soberana graça - e a buscar mais das riquezas da sua Palavra.

Mas, como você, tenho já há alguns anos pesquisado o assunto e, se em algum tempo, sentir-me bem embasado para expô-lo, não tenha dúvida que farei sem qualquer receio do contraditório.

Abraços!

Pastor Geremias Couto disse...

Prezado Daladier:

Certamente, é isso que assusta os expositores da outra tese.

Mas vamos em frente.

Abraços!

José Borges da Costa disse...

O Ciro quis dar uma cutucada na sua pessoa lá no blog dele. Já viu?

Pastor Geremias Couto disse...

Caro "José Borges da Costa":

Caso se refira à postagem: "As incoerências de expoentes que não possuem motivações nobres (2)", li, sim, como geralmente leio suas outras postagens e de muitos outros blogs que sigo.

Mas creio que você está redondamente enganado. Ele não quis me cutucar. O pastor Ciro Zibordi, pelo seu caráter e honradez, jamais seria capaz deste comportamento.

Por outro lado, se esta fosse a sua intenção, estaria cometendo alguns equívocos graves, que vale a pena nominar:

1. Não citar o meu nome. Se desejasse referir-se a mim, não cometeria esse absurdo. Teria a responsabilidade de "dar nome aos bois".

2. A menção de que o suposto expoente resolveu lançar-se agora oficialmente como conferencista na grande rede. Este não é o meu caso. Desde que iniciei o meu blog, em abril de 2007, consta no meu perfil que, entre outras atividades, sou também conferencista. O que fiz foi tornar mais amigável o blog, dar a ele um caráter mais claro de ferramenta ministerial e facilitar o contato àqueles pastores, igrejas e organizações que desejam me convidar e não sabem como. Na verdade, prego e ensino pelo Brasil e exterior desde os meus 20 anos. Então, eu não seria o seu alvo ou o pastor Ciro Zibordi se equivocou no raciocínio.

3. Também não seria eu o personagem do post, a não ser que o pastor Ciro Zibordi tenha cometido mais este equívoco, porque não há qualquer incoerência entre a proposta que fiz na postagem: "Uma campanha para mudar a igreja" e o fato de eu ser conferencista. E por que não há? Porque por onde passo combato o comportamento de muitos arraiais que só "sobrevivem espiritualmente", se convidarem pregadores e cantores famosos, pagar-lhes um "polpudo cachê" e promover movimento atrás de movimento, como se isso sustentasse a vida da igreja. Ainda semana passada disse isso na Escola Bíblica em Carapina, Serra, ES.

Lembro-me que ministrei repetidas vezes sobre isso em todo o Brasil, ao lado do saudoso pastor Valdir Nunes Bícego, mestre a quem o pastor Ciro Zibordi tanto prezou, nas conferências que realizamos em todas as regiões durante a "Década da Colheita". Ou seja, não faço parte desse grupo triunfalista, que vive por aí espoliando a igreja.Isto me dá autoridade para escrever o que escrevi. Ou seja, não seria a mim que o pastor Ciro Zibordi se referiu. Ou, mais uma vez ele se equivocou.

4. Por último, nunca cobrei cachê, nunca exigi hotel de categoria, sempre me sujeitei a hospedar-me nos lugares onde as igrejas indicavam, nunca estipulei valores de oferta e os pastores e igrejas sempre ficaram à vontade para contribuir (ou não) com o que propusessem em seus corações. E é assim que ainda me comporto (e, se Deus quiser, continuarei me comportando) quando recebo os convites.

Portanto, por esses graves equívocos que teriam sido cometidos, e, repito, pelo seu caráter e honradez, se o pastor Ciro Zibordi tinha um referencial em mente, este não era eu, meu caro "José Borges da Costa". Ou ele se equivocou.

Esta é uma carapuça que eu, sem qualquer dificuldade, passaria adiante.

ALTAIR GERMANO DA SILVA disse...

Amado pastor e amigo Geremias do Couto, quero fazer duas breves colocações:

1.Em relação a questão sobre as duas naturezas de Cristo, me alinho a vossa argumentação e a de outros que se posicionaram de forma "semelhante", combatendo no campo das ideias.

2.Em relação ao concílio, vossas colocações são pertinentes, e caso a proposta seja considerada, precisam ser observadas.

Que o amor cristão continue norteando os nossos pensamentos, argumentações e ações.

Abraços e paz do Senhor.

Clayton Góis disse...

Extremamente "nobre"( será mesmo?) a atitude de "José Borges da Costa".É incrível como muitos, ao contrário de quererem aprender, agem no intuito de promover "picuinhas" somente para verem o "circo pegar fogo".Parabéns Pr. Geremias pela excelente resposta a este internauta tão "bem intencionado" em divulgar "notícias"(ou será fofoca?.

Clayton Góis

André Couto disse...

"José Borges da Costa" é pombo-correio?

Cuidado, pau que dá em Chico, dá em Francisco também.

Ricardo Mamedes disse...

Pastor Geremias do Couto,

Não sou afeito a rapapés, ou, mais contemporaneamente, a rasgação de seda. Todavia, a sua resposta ao comentário do "José Borges da Costa" o coloca ainda em mais alta conta do que aquela que eu lhe tinha, embora conhecendo-o há pouco tempo.

Sabedoria e erudição podem caminhar juntos, e, a meu ver, o senhor possui a ambos.

Que Deus o abençoe e continue a mantê-lo íntegro, a despeito das lides diuturnas.

Grande abraço.

Ricardo.

Anônimo disse...

Pastor,

Paz do Senhor,se eu estiver errado me corrija por favor,mas pelo que eu entendi o pr.Ciro quis dizer que Jesus foi perfeitamente Deus e perfeitamente homem,mas por ser um divino-homem não poderia ser igual a nós,mas apenas semelhante.

Pastor Geremias Couto disse...

Meu caro Dornelas:

A meu ver, o assunto foi bem e amplamente debatido na blogosfera cristã, com todos os ângulos da questão, de modo que a posição de cada um me parece bem explicitada, inclusive a do pastor Ciro Zibordi.

Se o preclaro pesquisar em todos os blogs que escreveram sobre o assunto, creio que poderá ter a sua pergunta esclarecida.

Abraços!

Unknown disse...

Pastor, gostei muito do artigo. Apesar de alguns pretenderem fazer crer que as afirmações do Pastor Ciro (a quem admiro) sejam de menor importância, eu discordo. Trata-se de uma questão já definida a séculos pela Igreja. Negar um ponto como este, é abrir de valioso aspecto da ortodoxia.

Não é tão simples, por exemplo, como optar entre calvinismo e arminianismo, ou entre dispensacionalismo e preterismo. Aqui, há debates, controvérsias; mas, no cerne, nenhuma destas corrente nega (não diretamente, pelo menos) dogmas de fé, estabelecidos nos Credos, segundo a orientação das Escrituras.

Mas, como publiquei hoje na minha página, o que mais tenho gostado neste debate não é a temática em si; mas a constatação de que os cristãos pentecostais, ao contrário do que muitos imaginam, estão cada vez mais exigentes teológicamente, e também maduros em suas idéias.

Para quem ainda associa, de forma generalizada, o fervor pentecostal com o desprezo pela sã doutrina o debate atual tem muito a contribuir.

Um abraço, e que Deus o abençõe ricamente!

Sepher Eloah Hallelujah disse...

a paz do Senhor querido, jesus Cristo é verdadeiramente100% homem e 100% Deus, este assunto é de suprema importância para todos os seguidores do nazareno, pois a semelhança de homem foi tentado em tudo, e é poderoso para ajudar os que são tentados nos momentos de dificuldades humanas. Que o grande Deus YAHWEH continue te inspirando a escrever mensagens como esta e que o espiritop santo te encha de sua glória para que o senhor sempre tenha algo da parte de Deus para compartilhar com os irmãos.
Acesse o Palavra Revelada (Rhema) www.perjulesrimet.blogspot.com
há sempre uma palavra de Deus revelada ao nosso coração.

Anônimo disse...

A Paz de Cristo, Pr. Geremias!

Lanço uma questão, na qual fiquei em dúvida quando assisti ao prograva "Vejam Só" na RIT. Cristo poderia pecar?
Tanto aqueles que creem que Cristo tinha a "capacidade" de pecar quanto aqueles que creem que ele não tinha essa capacidade, concordam entre si que Ele não pecou. Aí pergunto, Ele poderia ou não Pecar??? (como já disse, sabemos que Ele não pecou)

Desde já agradeço ao amado pela ajuda!

Cleiton Tenório
São Sebastião, 10 de janeiro de 2011.