quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Aborto: foi dada a largada


A senha já deu o presidente Obama.

Assessorou-se no alto escalão de pessoas ligadas à causa abortista, revogou as disposições assinadas por Bush que impediam o uso de verba pública para fomentar o aborto no exterior e deixou claro, nos primeiros dias de seu governo, que esta seria uma de suas principais bandeiras. Veio antes até das propostas para a crise econômica.

Nada mais faltava.


Poucos dias depois, exatamente nesta semana, qual foi a matéria de capa da revista Veja? Se você mencionou o aborto, acertou. Ela escancarou as suas páginas, “como nunca antes neste país”, e abriu o verbo (a verba fica por conta do governo) com depoimentos de médicos favoráveis e de mulheres que em algum tempo de sua vida abortaram, inclusive a modelo Luíza Brunet. Mesmo com o peso da culpa.

Veja só não foi imparcial.


Sua intenção foi aproveitar a onda obâmica e criar no Brasil um clima favorável à descriminalização do aborto. Para não deixar a impressão de que não ouviu o outro lado, publicou o depoimento de um médico que sob nenhuma hipótese praticaria o aborto.

Bela imparcialidade!


O resto quem leu já sabe. A matéria foi construída com a intenção de mostrar que o aborto é uma questão de saúde pública e que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser descriminalizado. Citou velhas e imprecisas estatísticas, não discutiu aspectos éticos e sequer científicos, apenas vaticinou por suas linhas bastante tortuosas e direcionadas: o Brasil precisa do aborto.

Pronto. Foi dada a largada.

Daqui para frente a luta se tornará mais renhida, outros mostrarão a sua cara sem qualquer pudor e tudo farão para que o Congresso aprove a medida. É tanto que os médicos não tiveram nenhum constrangimento em afirmar que, sob o manto da chamada “redução de danos”, instruem as mulheres que procuram os seus consultórios à procura do aborto acerca dos procedimentos que podem ser adotados.

Não coraram de nenhuma vergonha.

O que de maneira eufemística afirmaram, sem deixar explícito, foi que ajudam essas mulheres a cometer crimes. Até onde eu sei, a legislação que proíbe o aborto continua em vigor. Não há atenuante de redução de danos. Eles estão, por isso, sujeitos às penas da lei. Mas ficarão onde estão sem que ninguém lhes incomode. Nem a Polícia Federal do presidente Lula, acostumada a ações espetaculares.

O que mais me espanta é o argumento.

A questão religiosa não foi posta na mesa porque, à exceção do Bispo Macedo e de alguns poucos mais, os religiosos são contra o aborto. Aqui saúdo os católicos que militam com garra nesta trincheira, enquanto muitos de nós, evangélicos, preferimos a omissão em nome de uma teologia, que, ao invés de usar a esperança do Reino para lutar, acomoda-se ao pessimismo de que tudo vai mesmo de mal a pior. Não há nada a fazer para melhorar o que está aí. Mas não se abre mão dos carros novos, casas bonitas, roupas bem costuradas, bons salários. Para isso há bastante espaço. Até na teologia.

Mas não fica apenas neste ponto.

A Veja, embalada pelo obamacentrismo, descartou até a discussão científica. Claro! Eles, os cientistas, não se entendem sobre quando começa a vida! Ao invés do raciocínio simples e lógico de que o jogo começa quando o juiz apita o início – a hora da concepção – abrigam-se atrás de mil teorias para tentar esconder uma verdade: a vida humana começa na fecundação.

Para o que então apela a revista?

Apela sem pestanejar para o rastro obâmico, que apresenta como razão para o aborto a liberdade de escolha. Não podemos privar as mulheres desse direito. Cabe a elas decidirem sobre o seu corpo. Não quero entrar neste mérito, porque aqui valeria outra discussão. Fica para depois. O que desejo discutir, agora, é a falácia da argumentação da liberdade de escolha, não importa tenha sido essa a tese da Suprema Corte dos Estados Unidos para legalizar o aborto.

Será que é isso mesmo?

Claro que não! A lei que criminaliza o aborto em nenhum momento interfere na liberdade de escolha. Nem outras normas jurídicas que punem os mais variados crimes. Elas lidam, isto sim, é com as consequências dessa liberdade. Ninguém é preso sob a presunção de que vá cometer um assassinato. Há poucos dias, na cidade onde moro, uma senhora registrou na delegacia a ameaça de morte que sofrera de seu marido. Ele não foi detido, porque seria uma prisão arbitrária. O máximo que a polícia poderia oferecer era dar proteção à mulher. Três dias depois foi assassinada... Pelo marido. Que então foi preso em flagrante.

Entendeu o raciocínio?

A liberdade de escolha vem desde tempos imemoriais e foi dada ao homem pelo próprio Deus. As páginas sagradas defendem esse princípio, que se constitui no cerne da vida humana. Quando somos privados dela, tornamo-nos aprisionados de um sistema ou de alguém. Agora, isso não anula outro princípio. Devemos sofrer as consequências ou receber os benefícios das nossas escolhas. Isto também é bíblico.

Aonde quero chegar?

Todos somos livres, como princípio, para fazer o que quisermos. As mulheres já têm liberdade para abortar. Isto não precisa ser discutido. Não depende de lei alguma, como a LLC que Obama pretende decretar nos EUA. É falácia dos abortistas. É discurso para confundir. É argumento que ganha força porque o "ungido" americano o acolheu. A liberdade sempre existiu. É intrínseca ao homem. O que se penaliza, e deve continuar sendo penalizado, é a prática em si. Todas as escolhas são da livre vontade humana. Quem escolhe praticar o aborto faz livre uso dessa vontade, tanto quanto quem tira a vida de outra pessoa. Mas deve pagar pelo seu ato.

Aborto é assassinato. E assassinato é crime.

26 comentários:

Ciro Sanches Zibordi disse...

Caro pastor Geremias,

É realmente triste saber que o assassinato de inocentes é encarado como uma conquista... Para o Movimento Feminista e seus aliados politicamente corretos finalmente os Estados Unidos elegeram o presidente ideal. Obama está realmente disposto a cumprir a agenda anticristã, infelizmente.

Parabéns pelo artigo.

CSZ

Silas Daniel disse...

Caro pastor e amigo Geremias,

Parabéns por esta precisa reflexão. Só acrescentaria que, além de a liberdade de escolha ser já intrínseca, dizer que liberalizar o aborto é dar à mulher o direito sobre o seu próprio corpo, como afirmam os abortistas, é uma falácia também porque a criança que está sendo gerada no ventre da mulher não é o seu próprio corpo, mas outro corpo dentro do seu corpo. Destaco aqui o outro lado ilógico do argumento só para incrementar a reflexão.

Ademais, parabéns também por esta volta em grande estilo!

Abraço!

Eliseu Antonio Gomes disse...

Pastor Geremias

Saúdo a sua pessoa pela volta ao blog. Fico feliz em encontrar esta atualização, abordando um tema tão importante, e que está, mais do que nuca antes, na pauta dos nossos dias.

Abraço, na paz de Cristo.

Eliseu Antonio Gomes
http://belverede.blogspot.com/

Pastor Geremias Couto disse...

Caro pastor Ciro:

Infelizmente, essa é a verdade. É a predominância da mente anticristã, em alguns casos transvestida de Cristianismo (Obama e o Bispo Macedo são dois exemplos típicos), para impor uma agenda hostil a Deus. Mas como diz a Bíblia: "Deus se rirá deles".

Abraços

Pastor Geremias Couto disse...

Caro pastor Silas Daniel:

Agradeço a Deus pelo privilégio de estar de volta ao blog após mais de três meses bastante envolvido com o Minha Esperança.

Você está correto quanto ao outro corpo dentro do corpo da mulher.

Quanto mencionei, de passagem, o argumento do direito da mulher sobre o próprio corpo, disse que isso daria uma outra discussão (que ficaria para depois) pensando exatamente no ponto que levantado no seu comentário.

É de fato uma falácia o tal do direito de "gestão" do próprio corpo. A mulher o tem de fato. Mas não sobre o corpo que está dentro dela. Outra pessoa, outra personalidade.

Abraços

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Eliseu

Este é um assunto atual em que precisamos militar com segurança, garra e boa argumentação. Espero estar contribuindo para o debate.

Deus lhe abençoe

Unknown disse...

Caro Pr. Geremias do Couto

É sempre interessante ver questões controvertidas serem abordadas de maneira inteligente.

Lendo o post - antes de acessar o link para fazer este comentário - pensei em argumentar a questão do "corpo alheio" dentro do corpo da gestante (o que já o fez o nosso amigo comum pastor Silas Daniel). Na resposta a ele, vi que é exatamente este ponto que o nobre companheiro está reservando para uma discussão posterior.

Evidentemente que a linha de raciocínio terá que esbarrar na questão de "onde" (quando) começa a vida.

Aguardo o novo post e acredito que o assunto discutido neste nível é produtivo e oferece condições de um debate em qualquer instância ou área de conhecimento (ética, social, política, científica, religiosa).

Quanto à simpatia nutrida por Obama, tem muita gente (crente!) que não entendeu o que a eleição de alguém com aquele perfil representa para o mundo (principalmente para os países emergentes, como o Brasil, por exemplo). Muitos estão achando que tal eleição foi uma conquista democrática e igualitária (por causa da cor da pele), mas esquece o fato de o presidente norte-americano ser um liberal, e que suas posturas ideológicas fatalmente massacrarão inocentes e proporcionará uma nova hegemonia.

Lamentavelmente, o assunto discutido, é defendido por alguns escatomaníacos que dizem não ter o que fazer, pois é cumprimento da Palavra de Deus e blá,blá,blá...

Quero ver quando o congresso brasileiro aprovar o PL 122/06, se os mesmos zelosos vão pregar contra as práticas sodomitas e sofrer as sanções da lei para cumprir Mateus 10.17.

Pode ter certeza que muitos já estarão usando - inadequadamente, como é comum - o texto de Romanos 13.1-7, dizendo que temos que obedecer as autoridades.

Seria bom que eles (inclusive os obamistas) conhecessem o que disse Martin Luther King Jr. a respeito da questão do princípio de obediência à autoridade (aliás, foi fundamentado neste mesmo princípio que ele lutou pela queda da discriminação). Se a autoridade está realmente defendendo a vida, a ética, os bons princípios (Deus é tão coerente que jamais exige que, para a simples sobrevivência humana, as pessoas tenham de observar algum princípio espiritual ou religioso que seria estranho a alguma cultura. Antes, os princípios universais podem - e devem! - ser observados em qualquer sociedade do globo), ela deve ser obedecida, caso contrário, não temos a obrigação de observá-la, pois fere outros princípios de QUEM as instituiu.

Um grande abraço e parabéns pela relevante discussão.

Unknown disse...

A paz do Senhor Jesus, Pastor Geremias do Couto.

Cada vez mais os discursos sobre liberdade ou o direito sobre ela, encarcera ainda mais os que, sem Jesus, trafegam por vias alternativas.
Infelizmente, o Reino de Cristo cujo diferencial é ser luz entre os outros reinos, fica mais uma vez olhando e vendo a banda passar. Não que queira Cristo, mas alguns entre nós.
Por outro lado, conforme a matéria e para os demais veículos de comunicação, a opinião religiosa fica ao escanteio como se o pensamento cristão não somasse, mas apenas fosse mais um verbete cultural, embora haja razões pra se pensar assim, pois por muito tempo ficamos calados, agora é que estamos começando a aparecer e dar o ar da graça perante à opinião social e relativista, é um trabalho formiguinha ainda, mas creio em nome de Jesus que vai ganhar mais força.
Excelente comentário,
Estamos ai para gritar contra tudo o que Deus abomina. Aborto não, vida sim!
Em Cristo,
Irmão André Silva - PE

Pastor Geremias Couto disse...

Caro César Moisés:

Excelente a sua observação sobre Martin Luther King Jr. Temos de ser leais a QUEM instituiu os princípios, não a quem os transgride.

Se alguém se der ao cuidado de comparar a vida do grande líder negro americano com a de Obama verá que em muitos pontos as posições de ambos são completamente antagônicas.

Martin Luther King Jr. lutava pela extensão dos direitos civis aos negros; Obama propõe uma agenda multiculturalista, multireligiosa, "multitudo". É outra coisa bem diferente. É preciso também desmascarar essa farsa.

A única coisa que os une é que, por causa da luta de Martin Luther King Jr, Obama chegou à presidência dos Estados Unidos. Nada mais.

Abraços

PS. Não retornei a ligação por razões alheias à minha vontade. Farei contato amanhã.

Marcelo Oliveira disse...

Caro pr. Geremias Couto, a paz do Senhor!

Primeira vez que post em seu blog. Importante esta sua mensagem que destaca o primeiro grande erro de Obama que como um dos seus primeiros atos de sua gestão libera o assassinato de embriões e fetos indefesos. A única diferença de nós para eles é o tempo de nutrição, e a incapacidade de se defenderem. Ainda se diz cristão.

Grupos feministas que dizem defensoras da vida das mulheres não pensam que cerca da metade destes embriões e fetos sacrificados serão de mulheres
que morreram sem ter qualquer direito de defesa. Que paradoxal esta posição!

A revista Veja presta, mas um desserviço fazendo apologia de
assassinato de nascituros pensando esta apoiando o bem das mulheres. Por isso faço minhas as palavras as do profeta Isaias: " Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" Is 5.20

Marcelo Oliveira
http://blogdomarcelooliveira.blogspot.com/

Anônimo disse...

Pr. Geremias,

Obama iludiu muita gente com seu discurso de “reconstrução da América” e com aquilo que ele chama de “retomada do sonho americano”, como uma espécie de sucessor de Martin Luter King e John Kennedy, ao mesmo tempo.

Agora é hora de colher os frutos. E pelo que começamos a vislumbrar, esses frutos serão amargos. A liberação das verbas para as entidades pró-aborto é somente o primeiro ato de Obama contra a vida, a família e os valores morais.

Como afirmei, ninguém pode alergar surpresa com essa decisão de Obama. Afinal, ele nunca escondeu o posicionamento sobre o assunto.

Somente cegos ideológicos e cristãos que “taparam seus olhos” não viram quem realmente era o atual presidente dos EUA.

Quanto à reportagem da Veja. Realmente, lamentável. Não tenho dúvidas de tratar-se de matéria encomendada, lançada em conjunto com a decisão de Obama.

O que nos deixa perplexo são os velhos mitos e jargões que envolvem o tema e que são constantemente divulgados pela mídia, tais como “aborto é questão de saúde pública e não de ética”; “a liberação do aborto acabará com os abortos clandestinos”; “é direito da mulher escolher o destino do feto”. São os velhos motes modernistas que cada dia mais tenta convencer os incautos.

No que se refere à liberdade da mulher para abortar. Esse é uma assunto tormentoso que se insere na questão legal. Você foi feliz ao afirmar que todo ser humano é livre para fazer o que quiser; mas tem uma coisa, ele pagará pelas consequências dos seus atos irresponsáveis. Como escreveu o pregador: “anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.”.

Nesse foco, a liberdade, apesar de inerente ao ser humano como princípio, deve ser ter a sua prática delimitada pelas leis. O ser humano é livre, mas não pode matar outro ser humano. O ser humano é livre, mas não pode tomar posse dos bens de outros. A mulher é livre, mas não pode tirar a vida de um feto. Essa é a verdade que os abortistas não querem jamais entender. Eles defendem a liberdade ilimitada, sem análise das consequências. E sabemos perfeitamente que toda sociedade que não tem limites traz sobre si sérias consequências.

Como escreveu Eric Hoffer, citado por Francis Schaeffer. “Quando a liberdade destrói a ordem, o anseio pela ordem acabrá destruindo a liberdade”.

Cumpre a nós defendermos o assunto não somente como velhos religiosos, como dizia Colson, mas como pessoas que conhecem as bases éticas, científicas e sociais as quais demonstram que o aborto é um atentando à vida e ao direito natural de todo ser humano.

Grande abraço a todos!

Valmir

Pastor Geremias Couto disse...

Caro André:

Precisamos juntar outras "formiguinhas" e fazer ressoar a nossa voz através de todos os meios disponíveis, sobretudo a livre fronteira dos blogs, para resistir contra tudo que vem por aí.

Abraços

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Marcelo:

Com a chegada de Obama à presidência dos EUA, as posições pró-aborto, já liberado há um bom tempo naquele país, saíram fortalecidas e deram ânimo aos que, em outras nações, querem vê-lo implantado, como é o caso do Brasil. Esta é uma fronteira da qual não podemos estar afastados.

Abraços

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Valmir:

Oportuna a citação do texto de Eclesiastes. Ele resume com precisão o que, de forma irônica, escrevi sobre a liberdade intrínseca ao homem.

É absurdo decretar uma lei, como pretende o presidente Obama, para garantir a liberdade de escolha ou usar esse argumento para defender a descriminalização do aborto, como fez a revista Veja. O texto que você citou poderia ter saído da pena de um jurista. Ele diz, em poucas linhas, tudo sobre a liberdade humana.

No entanto, as leis são feitas para penalizar o mau uso que se faz da liberdade. Quando ela é invocada para ferir direitos inalienáveis, como, por exemplo, o direito à vida desde a concepção.

O aborto, portanto, entra nesse rol. Ele fere de morte esse direito e atenta contra a vida de alguém - o feto - que, sequer, pode exercer o legítimo direito de defesa.

Não podemos abrir mão de participar dos fóruns de discussões e fazer com que a nossa voz seja ouvida, embora nos empurrem para o "gueto" religioso, como se os religiosos não tivessem o dreito de ser ouvidos em seus argumentos, que não são apenas religiosos, mas éticos, sociais, filosóficos, científicos e jurídicos.

Essa trincheira é nossa. Vamos em frente.

Abraços

ALTAIR GERMANO DA SILVA disse...

Nobre companheiro e amigo Geremias do Couto, obrigado pelo retorno às postagens.

A blogosfera ganha em muito com isto.

Abraços,

Altair Germano

Pastor Geremias Couto disse...

Caro amigo e irmão Altair:

Como vai a nossa boa terra de Abreu e Lima?

Concordo com você. A blogosfera só lucra (no bom sentido, é claro!) se houver essa interação, com uma larga vantagem: ela é livre de "certas amarras" muito próprias dos círculos institucionais.

Abraços e obrigado pela visita.

Victor Leonardo Barbosa disse...

Paz do Senhor pastor Geremias!

Lamentável a atitude de Obama e confesso que fiquei um tanto quanto surpreso de tal medida ter sido feita tão rápido, o que demonstra que essa atitude é de muita importância para ele.


Lamentável para os Estados Unidos, que cada vez mais se torna pagão e afastado dos valores cristãos.

Um forte abraço e Paz do Senhor!

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Victor:

É a filosofia de Maquiavel: o "mal", faze-o depressa; o bem, a conta-gotas! Obama quis marcar posição, deixar claro a que veio e resolver a questão logo de uma vez.

Ele escancarou as portas para que outros países sigam-lhe o exemplo. Portanto, o mesmo perigo nos ronda bem de perto. Estejamos alertas!

Abraços

daladier.blogspot.com disse...

Prezado Pr. Geremias do Couto, é um prazer sua volta, principalmente, com este assunto. Os missivistas se destacaram, mas eu me "agarraria" à sua apatia para a discussão pública entre a Igreja e a Mídia. Por que não outdoors nacionais denunciando o crime? Uma chamada para um site não confessional, como orientações claras dos acintes seria uma outra opção interessante.

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Daladier:

Essa é uma excelente proposta. No caso da homossexualidade, já existe aquela organização de Campina Grande com excelente atuação nessa área que você propõe.

Mas concordo em que, quanto ao aborto, precisamos ir mais longe. Talvez nós mesmos, blogueiros evangélicos, teríamos condições de pagar uma campanha nacional de outdoor.

Vou fazer o levantamento de custos e trazer para a comunidade. Quem sabe uma empresa evangélica com atuação nessa área possa canalizar os recursos e fazer a coisa funcionar.

Não custa nada tentar.

Abraços

Anônimo disse...

Pr. Geremias,

Saúdo o seu retorno e parebenizo-lhe pelo excelente artigo. Onde vai parar uma sociedade onde criança é doença e aborto é cura?

Destaco em seu artigo o reconhecimento de que católicos romanos são mais decididos que nós na defesa da vida de quem não nasceu.

Em Cristo,

Clóvis

Pastor Geremias Couto disse...

Prezado Clóvis

A mente pós-moderna resulta nesse tipo de raciocínio. Se não há Deus, não há ética. Se não há ética, tudo então depende do ponto de vista. Assim, o feto passa a ser doença, e o aborto, a cura para esse tipo de mente doente que predomina no mundo.

Que fazer? Acreditar que podemos influir mediante fundamentos que põem por terra esse cinismo dos que acreditam no acaso para a existência do mundo.

Abraços

Antônio Ayres disse...

Caro Pastor Geremias:

A leitura deste post sobre o aborto apenas reforçou em minha memória uma impressão que sempre tive a seu respeito: a agilidade de seu raciocínio e a utilização dele para o engradecimento do Reino de Deus.

Durante cerca de uma década, tentei ser uma "voz profética" no jornal Mensageiro da Paz. Inúmeras vezes, escrevi artigos que eu mesmo duvidava, fossem publicados pelo jornal.

Mas, ao recebê-los, lá estam eles publicados, muitas vezes em página inteira. Isso quando o senhor era o diretor de publicações!

Fico-lhe muito grato por ter compreendido e acatado o meu trabalho por tanto tempo.

E, agora, vejo com muito prazer que o senhor desenterrou de vez os seus talentos e escreve, com a mesma transparência e lucidez de sempre, tanto neste blog (que, sem dúvida é um dos mais concorridos)como em várias outras diferentes e importantes vertentes.

Fiquei imensamente feliz pela sua visita em meu humilde blog.

Dou graças a Deus pela sua vida e pela fecundidade de seu Ministério.

Forte Abraço!

Antônio Tadeu Ayres

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Antonio Tadeu Ayres:

Foi uma agradável surpresa encontrá-lo na UBE.

Graças a Deus, o tempo que passei na CPAD foi de grande aprendizado e me permitiu revelar ao Brasil alguns talentos, bem como exercitar a "voz profética", nos limites institucionais, através da pena de destros escritores como o irmão, além de alguns poucos textos de minha lavra, onde pude manifestar um pouco das minhas convicções.

Foi um tempo magnífico da minha vida.

Creio que nossas vozes, juntas, podem ressoar mais alto nos blogs (e também em outros espaços) para expor aquilo que pensamos e em que acreditamos, sem as limitações da instituição, bem como mostrar que há vida intelectual de qualidade no meio evangélico.

Incluí o seu blog na minha lista de favoritos.

Abraços

Unknown disse...

Pr. Geremias do Couto, a paz do Senhor!

"Preferimos a omissão em nome de uma teologia, que, ao invés de usar a esperança do Reino para lutar, acomoda-se ao pessimismo de que tudo vai mesmo de mal a pior".

É isso aí! Gostei muito dessa observação. Precisamos deixar esse "pessimismo escatológico" e proclamar o Reino de Deus no meio dessa sociedade corrupta e que matas suas crianças. Podemos colaborar para o bem social, sendo sal e luz!

Abraços!

Pastor Geremias Couto disse...

Caro Gutierres:

Enquanto os judeus estavam sob o cativeiro babilônico, previsto pelas profecias para durar 70 anos, Deus ordenou através de Jeremias que casassem, construíssem casas, plantassem pomares, ou seja, vivessem. Alguém poderia retrucar: é tão pouco tempo. Vamos ficar parados e esperar o dia da nossa libertação chegar!Mas não foi o que fizeram.

O princípio é o mesmo. Enquanto Jesus não vem, não podemos estar alienados e deixar de trabalhar "pela paz da cidade". Precisamos cumprir integralmente com todas as responsabilidades que nos competem como cristãos. Uma delas é esta: lutar pela vida de milhões de inoecentes ao redor do mundo!

Abraços