sábado, 26 de julho de 2008

Mestre judeu acusado de instabilidade emocional

Conhecido por suas mensagens de apelo à paz, ao equilíbrio e à entrega sacrificial, famoso mestre judeu foi acusado por seus opositores de não viver aquilo que prega em razão de sua suposta instabilidade emocional.

Para comprovar suas afirmações, os acusadores alegam que certa vez ele teve um comportamento desequilibrado com um de seus principais assessores. Primeiro, tratou-o como se fosse alguém cujas palavras foram inspiradas pelo Espírito Santo, para, não muito tempo depois, identificá-lo como o próprio satanás.

Em outra ocasião – acusam os seus oponentes – entrou irado dentro de um templo e saiu batendo sem razão alguma nas pessoas que estavam ali simplesmente para comercializar os produtos necessários à própria liturgia religiosa. O caso teve grande repercussão entre as autoridades.

Segundo alguns, ele prega o amor, mas os seus atos o condenam. Citam como exemplo suas freqüentes altercações com grupos religiosos dos quais discorda. Uma vez chegou a supostamente xingá-los de cadáveres apodrecidos em sepulturas vistosas, atraindo contra si o ódio da população.

Registros de sua passagem por uma cidade, para participar de uma festa de casamento, revelam que ele foi deselegante com a própria mãe. Quando ela lhe pediu, com toda gentileza, que socorresse os donos da casa, os quais não mais dispunham de bebida para atender aos convidados, ele a tratou com descortesia, dizendo que não tinha nada com ela e, de forma egoísta, afirmou que a sua hora de beber ainda não chegara.

Segundo foi apurado, ele gosta de apresentar-se como pessoa piedosa, mas não perde a oportunidade de participar de banquetes um atrás do outro, dos quais só participam pessoas de reconhecida má reputação entre a sociedade. Certa vez, tentando justificar esse comportamento, fez a afirmação mais sem sentido que se poderia fazer:

– Meu negócio não é com as pessoas que têm saúde, mas com as que estão doentes. Todos os que estavam cobrindo aquele evento se entreolharam e ficaram sem entender nada, pois o que viam – ele estava assentado entre bêbados e outros tipos de gente do mesmo nível – contrastava com sua aparente piedade. Os repórteres consideraram a resposta totalmente incoerente e fora de contexto.

Segundo as autoridades, sua instabilidade emocional acabou por levá-lo a transgredir várias leis do país – chegou até mesmo a proclamar-se rei – e por isso foi preso e condenado à morte.

Agora aguarda a execução da sentença

9 comentários:

Anônimo disse...

A paz do Senhor, Pr. Geremias do Couto!

Mais um texto magnífico e conveniente! Ah, se todos nós fôssemos como Jesus, instáveis emocionalmente... Ele agia diferentemente dos outros mesmo e em tudo... Distanciou-se das "regras" impostas e fez a diferença nesse mundo, pra sempre. Glória a Deus por tudo o que Jesus nos ensinou! Ele é o nosso referencial. Que possamos imitá-Lo a cada dia... Em Cristo, Quédia.

Anchieta Campos disse...

Quem quiser levar uma vida como o exemplo deixado pelo nosso Mestre Jesus deve estar preparado para muitos escândalos e rejeições, e não por parte dos judeus, mas por uma boa parte da igreja evangélica atual.

Há muita hipocrisia e ignorância em nosso meio! Digo isto com tristeza e pesar, mas é a realidade.

Abraços fraternos caro pastor Geremias. Deus abençoe seu ministério cada vez mais, para honra e glória do nome de Jesus.

Anchieta Campos

Ciro Sanches Zibordi disse...

Caro pastor Geremias,

Parabéns pelas duas últimas postagens, pois elas nos fazem pensar.

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

Pastor Geremias Couto disse...

Prezada Quedia:

Não é fácil seguir o exemplo do Mestre, mas assim somos instados pelo apóstolo Paulo. Devemos a todo custo fazer disso a nossa meta de vida, com todas as nossas fraquezas, pois ele nos conhece e nos ajuda em tudo.

Prezado Anchieta:

Se temos de pagar o preço, caminhemos, pois. O Senhor espera que em tudo procuremos seguir o seu exemplo, mesmo que sejamos hostilizados por isso.

Abraços

Caro pastor Ciro:

Pensar é uma faculdade que Deus nos deu. Saber fazer uso desse recurso é o nosso grande desafio. Precisamos sempre pensar, e pensar bem! Esse tem sido o meu intuito com o que escrevo mediante a graça de Deus.

Obrigado por passar por aqui e que Deus lhe abençoe com a sua família.

Abraços

Ronaldo Junior disse...

Graça e Paz!

Interessante que este texto nos remete a constatar a visão dos opositores de Jesus.
Parece algo paradoxal: Ter um herege como Senhor de nossas vidas.
Ahh... como suas heresias transformaram a vida de um vil pecador como eu.

No amor desse Excelso "herege".
Junior

A-BD disse...

Pastor Geremias,
A paz,

Vi e ouvi sua pregação no Templo Central em Recife, na Santa Ceia no dia 4/8. Eu estava presente e lembro-me até do versículo usado pelo senhor (Gl 6.14). Mensagem abençoada, viu...

Gostei da postagem. Que Deus permaneça agindo poderosamente no seu ministério.

Deus te abençoe!

Edmar Wruck disse...

A Paz do Senhor Pr.Geremias

Fiquei feliz ao encontrar seu blog, pois lembro-me quando na minha mocidade lia seus artigos nos periódicos da CPAD - Mensageiro da Paz e a revista Jovem Cristão (atualmente Geração JC).

Este artigo sobre o "mestre judeu" me assustou um pouco, pois me fez refletir sobre qual a visão que os não-cristãos têm de mim, e ao mesmo tempo fiquei alegre pois ainda hoje quando uma pessoa realmente permite que este "mestre" entre em sua vida os não-cristãos vêem esta pessoa com os mesmos olhos que os contemporâneos deste "mestre" o viam, pois ouve-se frases como "você ficou louco", você perdeu o juízo", "onde já se viu...".

Parabéns por este artigo, Deus o abençoe

Um abraço fraternal em Cristo,
Edmar

Anônimo disse...

Paz do Senhor Pastor Geremias o Couto!!

Achei muito intereçante seu blog!!
Gostei bastante do seu ultimo post.

Aqui está meu blog se o senhor quizer dar uma olhada sinta-se avontade:
http://janelaparacristo.blogspot.com/

Maya Felix disse...

Muito bom, pastor. Imagino quantos hoje, dentro da estrutura eclesial, seria tomados de horror com o comportamento do mestre. O problema é que a história de Jesus nos parece sempre tão distante, longe, há mais de dois mil anos... Lendo seu texto, eu me dou conta de que por menos há pressa em condenar irmãos e irmãs, sobretudo missionários em missões transculturais e pastores que trabalham com jovens.

Um abraço,